23 de maio de 2008

Confissão

Gostava de ter um sítio onde pudesse sossegar. Parar e reflectir, calmamente. Não tenho pressa mas onde estou, o tempo passa por mim a correr e mesmo sem sítio para onde ir, tenho de o acompanhar. Tenho de me adaptar à passagem do tempo, sem o sentir passar. Tenho em mim a teoria de que estamos sempre sozinhos. Às vezes as palavras não chegam e assim torna-se impossível exprimir o que nos vai cá dentro. Estamos sozinhos porque ninguém está dentro de nós para saber o que sentimos.

Estou sozinha porque ninguém vê a vida com os meus olhos. E ninguém vê o que vejo quando os fecho. Estou sozinha porque me vêem superficialmente. Aquilo que pensam que me faz chorar, é apenas uma parte, uma pequena parte. Estou sozinha porque nunca ninguém viveu a minha vida.

Estou sozinha mas no entanto, tenho gente há minha volta. Gente que espera de mim mais do que dou. Gente que espera que eu diga alguma coisa, mas nada me ocorre. Gente que precisa de mim e que não percebe que eu também preciso.

“Apetece-me dizer-te: No fundo és igual a todos os outros, também tu não me vês!”

20 de maio de 2008

Gosto..



Quero o céu , as estrelas, o calor e o mar!

19 de maio de 2008

Um ano.

“ Acabou. Foste hoje o mais longe que poderias ir. Já brincaste tempo suficiente à vida real.
Agora remete-te ao que (não) és. Vive essa tua não vida da qual sempre fugiste. Resume-te finalmente à tua não existência”


Princípio do fim?

18 de maio de 2008

Diary..

Páginas vazias...
Cada palavra, uma memória.
Se ao menos conseguísse explicar as imagens que me assaltam...
A dor...
Se conseguísse explicar.

16 de maio de 2008

O que eu ando a ouvir..




Confesso, estou viciada!

12 de maio de 2008

Chega assim...


Chega assim, uma tristeza inexplicável. Uma dor que nos aperta. Chega assim, um descontrolo iminente. Um descontrolo com qualquer emoção. Chega assim, essa vontade de desaparecer, de não estar em lado nenhum e ao mesmo tempo, em qualquer lado. Chega assim essa incapacidade de controlar as lágrimas que outrora não ousavam sair. Chega assim, a partida de uma alma. Uma alegria que deixa de existir. Os olhos que apenas brilham quando choram. Chega assim o fim de qualquer coisa.

Num dia somos tudo, noutro, absolutamente nada.

5 de maio de 2008

É..

O problema é exactamente esse

a brevidade...

3 de maio de 2008

Today, i can get whatever i want!

Há coisas que me irritam...
Há coisas que me entristecem...
Coisas que me desanimam...
Que me desmotivam..
Há momentos em que deixo de acreditar.
"Há dias em que o meu coração me dói tanto que tenho vontade de arrancá-lo com as minhas próprias mãos!"
Ultimamente tenho notado uma sequência de coisas, momentos, e dias deste tipo, na minha vida.
...
Mas depois há aqueles dias, aqueles momentos, em que me alegram, me trazem de volta à vida. Me fazem voltar a acreditar (mesmo que por pouco tempo), me fazem quase esquecer dos tormentos.
Voltar a acreditar... Voltar a acreditar em mim! Já me tinha esquecido como era.
Esses momentos (mesmo que breves) , eu quero agarrar com as minhas mãos, com muito mais força do que aquela com que arrancaria o meu coração.