Falar de quê? Para quê? Quantas vezes nos perguntamos “qual é o objectivo afinal?”. E aí reflectimos e percebemos que muitas vezes, o objectivo até nem é nenhum. E daí? É preciso um objectivo? O vento quando corre, terá um objectivo? Vamos parar e reflectir sobre o que queremos da vida .
Eu? Eu quero um mundo melhor! Qual frase feita não é verdade? Um qualquer slogan de uma qualquer campanha… Mas e então? Só as campanhas têm direito a ter esse tipo de vontades? Assim como há as pessoas que querem um pastel de nata, podem haver as que querem um mundo melhor. Utópicos? Quem disse isso? É favor de irem chamar nomes a quem vos pertence! Olha agora, tenho de levar com engraçadinhos.
Sujeito-me? não. Não me sujeito. É assim que o mundo é, mas não é assim que eu sou. Tenho de viver de acordo com o que o mundo quer de nós, ou de acordo com aquilo em que acredito? Aquilo em que acredito! E em que acreditas afinal, diz-nos lá? Nem sei… mas sei aquilo em que não acredito, exacto. Sei bem aquilo em que não acredito, e sei bem que não me quero sujeitar ao que não acredito e não me parece bem… E então, que queres? Viver à margem do mundo? Espera, já sei, queres mudar o mundo?
Mudar o mundo… olha é isso. É exactamente isso, eu quero mudar o mundo. E achas que vais conseguir? Provavelmente não. Mas posso mudar o meu, pelo menos. Assim o teu mundo vai ser diferente do resto do mundo!
E se for? E se o meu mundo for diferente de tudo o resto? Quero lá saber, é meu!