13 de dezembro de 2009

Só para dizer

Sim, está tudo a correr bem.
Obrigada por (não) perguntares,

Às vezes apetece, não?

Não digas a ninguém...

O título do livro da Luísa Castelo Branco, "Não digas a ninguém", fez-me pensar. E ao ler a sinopse, continuei a pensar. Não li o livro nem sei ao certo do que trata, mas falemos de segredos. Será que realmente existem? Será que no seio de uma família há mesmo realidades escondidas? Ou serão realidades que não querem ser vistas? Será que às tantas todos sabem de tudo, e todos fingem não saber? Até que ponto vai a honestidade nas relações? Não será que o sentimento principal, em quase todas as famílias, será "prefiro não saber"?

E pronto, quis partilhar convosco estes pensamentos...

6 de dezembro de 2009

O Natal

Postas as coisas em pratos limpos, vamos avançar para um assunto realmente importante. O Natal! Pois é pois é, o natal está aí... O Santa está a chegar e todas essas coisas. E eu, para os que não sabem, vá-se lá saber porquê, tenho uma certo vício, no Natal e em todas as coisas que o rodeiam, principalmente o Pai Natal!

É verdade é...e já vi luzes tão bonitas este ano! E fui à Vila Natal em Óbidos, mas fiquei desiludida com aquilo, sinceramente. Tinha muito pouca coisa... O problema agora é que, eu não vou poder ter uma árvore de natal em casa, e isso é triste. Mas porquê, perguntam vocês, Porque o meu querido gato F. Pessoa simplesmente não permite. 24 horas foi o tempo que a árvore de natal durou cá em casa. Além de tirar de lá as bolas todas para brincar, de a atirar ao chão várias vezes, resolveu comer pedaços da árvore e objectos decorativos...o que não deu muito bom resultado. É amoroso o meu gato, mas um pouco maluco. E assim acaba-se o Natal cá em casa.

Mas a verdade é que, apesar de gostar muito da árvore de natal, gosto mais do meu rico menino!

Mais uma vez, mil desculpas....

Sim eu sei que tenho falhado por aqui. Bastante. Devo a este espaço e a todos vós, um pedido de desculpa. Mas sabem, o tempo já não é muito, e o que resta sabem como o uso? Na Farmville. Sim é verdade, fiquei viciada naquilo. Para os que não sabem o que é, Farmville é um jogo online no Facebook, em que temos uma quinta e temos de tratar dela, basicamente é isso. Nunca fui de jogos, nunca joguei ao Sims, sequer, e agora ando metida naquilo. Mas nada que me tire o sono, atenção.. hehe

A verdade é que já não tenho tanto tempo livre, e porquê? Mudei de emprego, e finalmente, por estes dias, tenho-me sentido feliz, realizada e mais motivada, E no fundo, isso é que interessa, é ou não é verdade? Tenho a certeza que me entendem. Às vezes quando as coisas são muito más não queremos falar ou escrever sobre elas porque isso obriga-nos a reflectir. Ao mesmo tempo, quando nos sentimos bem, temos receio de desenvolver muito o assunto, não vá a coisa se "estragar". É um pensamento estúpido mas em dado momento somos todos assim...

Não tenho muito mais a dizer, além de que, neste momento sinto-me realmente bem. E era assim que eu me procurava sentir, já há algum tempo!

18 de novembro de 2009

=)

Talvez tenha sido hoje o dia em que a minha vida deu uma volta daquelas...uma volta daquelas que às tantas já não esperamos dar, sabem? Talvez tenha sido hoje. Oxalá que sim, por agora é tanto quanto vos sei dizer, oxalá que sim.

5 de novembro de 2009

Momentos.

Há sempre tanta coisa a acontecer. E no fundo, quase sempre nada. Os olhos prendem-se nos sorrisos estampados nos rostos das pessoas. São tão poucos, e quase tantos. Porque sorriem elas? Acordo todos os dias a questionar-me de que resto é este, o que é que me sobrou. Vejo-me tantas vezes contente por ti, por vós. Às vezes esqueço-me dos motivos que me fazem sorrir. Só não sei ser triste.

3 de novembro de 2009

Tantas desculpas!!!!!!!!!!!!!

Antes de mais peço imensas desculpas pela minha ausência neste muito estimado espaço. Estimado de certo pelo menos por mim e provavelmente por alguns de vós. Motivos? Não os tenho. Ou talvez até tenha. Vocês certamente entendem que às vezes escrever implica reflectir. Reflectir sobre nós. E nem sempre nos apetece. Nem sempre há energia para isso.

Que posso dizer mais? Respirar fundo e seguir. Ainda me restam uns trunfos. No fundo, acho que vão sempre existir uns trunfos, nem que estejam muito escondidos. Procurem-nos bem quando sentirem que já não há nada a fazer. Se quisermos, há sempre.

8 de outubro de 2009

Procuração

Eu cá acho que, bom seria se podessemos passar uma procuração a alguém para viver, por momentos, a nossa vida por nós. Para responder e decidir por nós. Não precisava ser sempre, era só uns dias enquanto nós agarrava-mos e fazíamos umas férias. Mas íamos descansados, pois, porque sabíamos que aquela pessoa a quem tínhamos passado a procuração, era responsável e certamente haveria de viver a nossa vida tão bem ou melhor que nós. E quando voltássemos das nossas espectaculares férias, estava o problema (no caso de estarmos perante a existência de um problema) resolvido.

É que isso de vivermos sempre, a toda hora, às vezes cansa. Não é por mal, não se ofendam nem achem que eu me estou para aqui a queixar, eu até gosto de viver. Devo fazer parte das poucas pessoas que até acha graça a istoo de viver. E de viver a minha vida, de acordar todos os dias dentro de mim. De ser eu. Eu aprecio, não digo que não. Mas que querem, às vezes cansa. Às vezes precisamos de umas férias. Saía de mim, e ia por aí, sem eira nem beira, que fosse, mas ia sem nada que me prendesse. E depois vinha, cheia de energia, qual popeye depois de tomar os seus espinafres, qual asterix depois de beber a sua fórmula mágica. Ninguém me parava. E a pessoa a quem eu tinha passado a procuração, seria bem recompensada, vos garanto.

E no fundo, vamos lá a ver, há por aí tanta gente desocupada, cheia de vontade de viver. Porque não lhes facultar um emprego? Isto de arranjar emprego está cada vez mais difícil e eu cá acho que é preciso inovar. Podia não ser pago, porque a economia actual é aquilo que se sabe (eu pelo menos sei, vocês se não sabem, não há-de ser por falta de aviso com certeza) mas trocava-se por favores do mesmo género. Por exemplo, quando essa pessoa se sentisse esgotada, passava a procuração, neste caso a mim, e eu vivia a sua vida. Em part time claro está, porque nestes entretantos também precisavamos de viver a nossa, no caso de não querermos estar naquele momento a abdicar dos nossos direitos sobre a nossa vida.

Portanto, a questão é, a quem é que eu posso hoje passar a dita procuração?

27 de setembro de 2009

Querem saber

Gosto das pessoas que se conseguem rir apesar das adversidades. Ainda que as adversidades sejam maior do que elas. São essas as pessoas que normalmente me fazem sorrir, quando estou sozinha.

Cada vez tenho menos paciência para aqueles que encontram adversidades em tudo, mesmo que não existam, e tenham grandes dificuldades em rir, dos outros, e de si mesmos.

22 de setembro de 2009

Recordar é Viver - Parte II

05-05-2007

"Bacalhaus..

Há certos e determinados bacalhaus, que têm a mania que são mais que os outros, e vai-se a ver e têm um fim igual ou pior que os outros! Na panela, cozidinhos com batatas... Bem feita, que é para aprenderem!
Bacalhaus armados em chicos espertos... Unf! Era só o faltava!
Era vê-los lá pelo mar "ah eu quando for vai ser à lagareiro!" Era o querias! Lixam-se bem esses que são manientos! E depois ainda se faziam amigos dos camarões... Foram com os ovos para ver o que é bom!
Ha bacalhaus que realmente não interessam a ninguém!!!
....
Ha...
....
E sardinhas??? Cuidado com elas, há umas que são do piorio de tão manientas!"

20 de setembro de 2009

Recordar é Viver - Parte I

08-04-2007

"Coelhos Brancos, panela com eles!

Enviaram-me esta mensagem ontem: “Se um coelhinho te bater à porta, por favor não o cozinhes. Fui eu que o enviei so para te desejar uma Páscoa Feliz!”

Ora, e eu ponho-me a pensar. É perfeitamente normal aparecerem-me coelhos brancos (essencialmente brancos) à porta e naturalmente a primeira coisa que eu faço é metê-los na panela. Vamos supor, estou muito bem a fazer um trabalho da faculdade (é um suponhamos vá) e batem-me à porta, e eu “mau, tu queres ver que é mais um coelho?” e depois eis que é mesmo um coelho e eu, claro, penso “ai que chatice, agora tenho de ir cozinhar e não me apetece nada, bem lá vou eu pôr o coelho na panela!” e o coelho sempre muito aflito a falar a língua que os coelhos falam e eu sinceramente não entendo, já tentei sim senhora mas o coelho fala muito rápido e eu não acompanho... Pronto pimba, panela! É. É uma coisa que me acontece frequentemente, pelo menos uma vez por semana aparece-me um coelho á porta, normalmente é á quarta feira parece-me! Mas espera, desta vez tenho de me pôr a pau, porque há um coelho que vai aparecer aí para me desejar uma Feliz Páscoa (oxalá traga um papel a dizer isso porque realmente eu não percebo o que eles dizem). Ah mas se for um coelho castanho e vier com essa história “ah porque te vim desejar boa páscoa” e eu logo “o quê? Deves pensar que eu nasci ontem, tu vais é para a panela! Bem sei que estou á espera é de um coelho branco!” e ele logo “ah mas eu sou primo dele, ele tava doente e mandou-me a mim” e eu “caladinho mas é!!!” Porque eu, quando estes coelhos me aparecem á frente fico possessa, saio de mim! Malditos coelhos, sempre a quererem conversa! Portanto já sei, desta vez, o coelho branco que aparecer, não é para cozinhar, ainda bem que me avisaram, ufa!!

Mas tenho para mim que os coelhos são muito manhosos!"

Recordações

Tal como disse no post anterior, eu sou uma pessoa de recordações. E por isso hoje pus-me a recordar. O quê? Como algum de vocês sabem, antes deste blog eu tinha outro, um pouco diferente. Talvez naquele espaço desse mais largas à imaginação. Talvez naquela época imaginasse mais. O que sucede é que, desse blog ficaram na minha memória alguns textos engraçados que escrevi. Engraçados pelo menos para mim. E hoje recordei-os. E por isso resolvi partilhar nos próximos dias alguns desses textos que me fazem sorrir.

É possível que encontrem aqui uma "perdida" um pouco mais estranha do que aquilo a que estão habituados...mas enfim, é aquilo que eu sou!

Desafio


A Ana, ofereceu-me há já uns dias este belo selinho. A Ana é uma simpática! E como a maior parte dos selinhos, este traz umas regras. Assim, terei de responder às questões que se seguem:

-Qual o Sentido que melhor me descreve?
Eu, sinceramente, nunca pensei muito (nada mesmo) sobre essa questão mas vou apostar no Olfacto porque me traz sempre muitas recordações e eu sou uma pessoa de recordações.

-Para cada Sentido responder as respostas para as perguntas...

Visão - Qual a tua imagem favorita?
A do meu gato a brincar!

Tacto - O que mais gostas de sentir na pele?
A brisa fresca pela manhã.

Paladar - Qual o teu sabor preferido?
Hum....leite com chocolate!

Olfacto - Qual o cheiro que te faz bem?
Um perfume que me traga boas recordações.

Audição - Qual o som que gostas mais de ouvir?
O ronronar do meu gato!

Próximo passo será lançar o desafio a 5 blogs:
_Bullet with Butterfly Wings_
*Pózinhos de Perlim Pim Pim*
Diário de Um Maníaco Endrominado
Pelaneta Loukodoido
Porque a vida vai mudando...

Terão de:
1. Exibir o selo;
2. Indicar o nome e o link do blog de quem receberam;
3. Indicar outros 5 blogs
4. Responder às perguntas

16 de setembro de 2009

Hoje




apetecia-me dançar.... Aliás, saber dançar e aí sim, dançar até não aguentar os pés...

13 de setembro de 2009

Acredito!

Não tenho essa capacidade de ficar de braços cruzados à espera que a vida aconteça. Não sou capaz de me conformar quando acho que tenho menos do que aquilo que mereço. Por isso quero ter sempre a certeza, que nunca baixei os braços. Que nunca deixei de lutar. Que faço sempre o possível para concretizar os meus objectivos. Que vou ao fundo, ao limite, sempre. Que procuro e arrisco. Que me mexo.

Verdade é que algumas vezes sou possuída por uma certa inércia que me impede de agir tanto como gostaria, mas sei que é momentâneo pois no geral e naquilo que realmente interessa, garanto-vos, eu não desisto. É certo também que me sinto uma fraca, por vezes, mas nem os mais fortes deixam de ter as suas fraquezas. E quanto ao desistir, já quis desistir tantas vezes. Mas essas vezes contam como as vezes em que tenho de levantar a cabeça e recomeçar. E lutar com mais força.

Não, não quero chegar ao fim da minha vida e perceber que não lutei o suficiente, que não fui capaz de ultrapassar uma adversidade. Que desisti e baixei a cabeça. Não quero nunca perceber que deixei de acreditar que consigo concretizar os meus objectivos. Isso, nunca!

8 de setembro de 2009

...

Uma especie de luz que me fez sentir bem durante alguns dias. Uma esperança talvez. Por momentos, acreditei que fosse possível. As coisas mais banais, aquelas que acontecem aos outros, podiam me acontecer a mim. Não foi muito tempo confesso, mas o suficiente para querer acreditar. Até ao momento em que passaste a saber aquilo que eu já sabia. Normalmente é aí que se perde a validade. Mas tu és diferente e desta vez eu não queria de maneira nenhuma, que a validade terminasse já.

3 de setembro de 2009

Disparate

Ah, já me esquecia... Renovei a imagem aqui do espaço...que acham?

Regresso....

Sinto-me envergonhada! É verdade sim senhora. Deixei este blog ao abandono nem sei muito bem porquê. Peço imensas desculpas aos que sentiram a minha falta, quanto aos outros.... haviam de ficar um ano sem novidades para ver como elas mordem! Brincadeira. Não quero que ninguém seja mordido, palavra de honra.

Bom, o que aconteceu foi que no exacto momento em que entrei de férias baixou em mim uma inércia tal que nunca mais fui capaz de escrever o que quer que fosse. Nem sequer ler! E por isso caros companheiros desta vida de blog, nos próximos tempos vou tentar pôr a "leitura" em dia, e ver que novidades têm para me contar. Ou para contar ao Mundo simplesmente.

Mas já que estou a dizer coisas aproveito para dizer que as férias acabam-se no domingo e segunda feira lá vou para aquela vida que todos sabemos que não interessa a ninguém. Se as férias foram boas? Foram sim senhora! Fui para Peniche e o tempo lá é bastante animado, nunca sabemos como vão ser os próximos cinco minutos! E fui passear a Óbidos finalmente e gostei muito! E também tive muitos momentos em que não fiz absolutamente nenhum, o que é muito bom. Acabo as férias de um modo triste, com dores em várias zonas do corpo, principalmente no pulso esquerdo, e algumas bolhas nos pés. À parte disso, tudo perfeito! Oh oh...

Para finalizar devo vos informar, e talvez vocês até possam me ajudar, que estou muito confusa. Depois de algumas horas a ver anúncios tenho uma grande dúvida, devo beber Actimel, Activia ou Danacol??? Não tenho vida para beber três iogurtes de seguida de manhã todos os dias, mas também, se protego o sistema imunitário, o que acontece ao colestrol? E à barriga inchada? E vice-versa. É muito complicado esta vida. Não acham?

12 de agosto de 2009

Sabem

Não é preciso muito para me lembrar da minha vida toda, e isso às vezes chateia-me.

Ainda em relação às férias...

É que ainda faltam três dias... TRÊS. E esses dias vão aleijar... Oh se vão...

11 de agosto de 2009

Quase...

E não é que está quase? Isso das férias... É que está mesmo aí a bater...



Oh yeah!

6 de agosto de 2009

Mas enquanto isso

pergunto-vos eu.

Não vos acontece ver as mesmas pessoas todos os dias nos transportes públicos e imaginarem a vida delas? E não sentem quase que uma ligação com alguma dessas pessoas embora nunca tenham falado?


Ou eu sou maluca?

Por exemplo

Perguntem-me coisas, sei lá...

5 de agosto de 2009

A dúvida

O dia começa e a partir daí, o tic-tac do relógio vai marcar as horas que passam lentamente. O mês é o Agosto, ouve-se aquele silêncio ensurdecedor, o vazio das ruas como se todos tivessem ido para um qualquer sitio que o meu olhar não alcança. Trabalha-se naquela monotonia, naquela rotina acercada do mesmo silêncio. Trabalha-se e não se faz mais nada. De repente, sem que nada o fizesse esperar, nasce a dúvida,

como será isso de comer uma amora?

4 de agosto de 2009

Grrrrrrrrrrrr

Estou com sérias dificuldades em aceitar que não estou de férias. Eu tento, mas não me entra. Olho à minha volta e está tudo no bem bom, de papo para o ar. Em casa, a maioria está de férias. E eu, todos os dias quando me deito, quase que me esqueço que no dia seguinte tenho de laborar. Quase. Há ali aquele momento do quase, que é a felicidade, eu a imaginar-me de férias, acordar tarde e não fazer nenhum. Mas eis que desperto e pimba, não, não estás de férias, vais trabalhar que te lixas. E com jeito haverão pessoas que te vão ligar a convidar para coisas, partindo do principio que, também tu, estás de férias. Mas não, não estás. Até acho que depois disto chego a ouvir uma gargalhada maquiavélica.... Palavra!

E ficam a saber que este ano já fui duas ((DUAS) vezes à praia, que é o dobro das vezes que fui o ano passado. Palavra de honra.

30 de julho de 2009

Nenhum Homem é uma ilha

Nunca tiveram um momento em que perceberam isso claramente? Um momento em que perceberam que, por muito que o tenham negado sempre, afinal não sabem viver isolados e precisam dos outros (alguns)? Um único momento. Nunca?

E nunca se sentiram um Ilha? E nunca tiveram aquela sensação de que, ao certo não sabem de quem é a culpa, se nossa, se dos outros. Nunca?

Nunca se sentiram sem palavras perante uma situação que já esperavam há anos? Já perderam alguém (no sentido infinito do verbo)? O que é que vos doeu?

E o resto é um vazio que ficou, algo que não sei explicar. Derivado não sei bem do quê. Talvez de uma ausência de algo que nunca precisei. Nunca procurei. Mas é esse vazio que ficou, que me pesa.

As saudades, essas, não são de hoje... mas ganharam agora o sentido Eterno. E essa eternidade é no fundo uma novidade.

24 de julho de 2009

Nunca.

Perguntas-me se estou bem, e tudo o que quero é esquecer que existes. Perguntas-me se estou bem e a vontade que tenho é de te gritar e de te chamar de insensível. Como pode passar na cabeça de alguém que depois de tudo, eu estou bem? Perguntas-me se fiquei bem depois do que se passou, e a verdade é que não fiquei bem desde o dia em que te conheci. Sabes que depois de ti tudo o que quero é arrancar a pele, fechar os olhos e apagar-te. Sabes o que quero mais ainda? Quero apagar-me de ti. Não quero que tenhas uma lembrança minha. De tudo, isso é o que eu mais quero. Que tu não tenhas uma lembrança minha. Perguntas-me se estou bem? Só vou estar bem no dia que podermos voltar atrás no tempo. De todas as vezes. Se estou bem?

Eu estou. E tu?

23 de julho de 2009

É porquê?

Não sei, com toda a certeza, se será por ser Verão. E não sei por um motivo muito simples. É que isto, de Verão, tem realmente muito pouco. Mas também não vos afirmo que seja de agora, porque, vendo linha por linha, é de sempre. Mas o que vos posso realmente dizer, sem tentar explicar ou justificar, é que cada vez é mais complicado trabalhar. O pensamento que me visita mais, durante toda a manhã é

"será que agora, já são 13horas?".


O chato é que não são.

22 de julho de 2009

SHIUUUU

Sabem, também eu gostava de ter um sítio para onde pudesse fugir, por vezes.

17 de julho de 2009

Desta vez...

Se por uma vez, esta fosse a minha vez. Esta fosse a vez. Que chamassem a minha senha e me atendessem, se faz favor. Já passou tantas vezes a minha vez. Que seja essa, por exemplo, agora. Talvez agora seja o tempo certo, talvez nunca tenha sido, talvez venha a ser. Por uma vez, a vez fosse minha.

Em todos os aspectos.

12 de julho de 2009

Só por curiosidade...

Já vos aconteceu, assim de um momento para o outro, desligarem por completo de uma pessoa? Deixarem de sentir o que sentiam, ou saber que daquele momento para frente, não há espaço para sentimentos bons. Já?

11 de julho de 2009

Aviso

O Pessoa já chegou! E a avaliar pela amostra parece-me que as minhas vindas à net vão diminuir visto que o dito engraça aqui com o portátil... neste momento tenho apenas uma mão disponível porque a outra está a segura-lo, não vá acontecer nenhum disparate....


Ai...é tão lindo o meu menino!

8 de julho de 2009

Informação importante

Aqui vos deixo o link da Sofia, a criadora do meu bolo =)

http://osbolinhosdasofia.blogspot.com/

E como podem verificar, o meu bolo já está online!

7 de julho de 2009

O Jantar Cor-de-rosa!

Pois é meus caros, vamos conversar um bocadinho. Então a perdida este ano, tal como todos os anos (curiosamente) celebrou o seu aniversário no dia 2 de Julho. Até aí, nenhuma novidade. A questão foi que, este ano, quis que a celebração fosse a sério, à grande e à francesa. Ah e tal como é que a coisa se vai dar? E se, o jantar tivesse um Dress Code? Eh lá... Isso era giro... Vai daí, Dress Code para a frente! E qual era o Dress Code? Todos os participantes do jantar, foram convidados a levarem alguma peça do seu vestuário ou acessório, cor de rosa, preferencialmente, escuro!

Que é que aconteceu? Milagrosamente foi o ano em que consegui reunir mais pessoas no meu jantar de aniversário, 22 pessoas! Sendo que apenas 3 não participaram no Dress Code (mas são boas pessoas à mesma, não vamos por aí).

E que mais vos posso eu dizer? Que adorei o jantar e a presença de todas as pessoas. Que cumpriu o objectivo dele, alegrar-me durante alguns dias. Pois sabem como é, nem sempre a vida nos corre bem, mas quando não corre, cabe também a nós, alegrar os nossos dias.

Por fim, a grande surpresa para os meus convidados, o bolo. Aliás, o fantástico bolo:
Justificar completamente

Ei-lo!

Não, não é Hoje o dia. Amanhã é que é. O Dia. O Dia D se assim quiserem. Que dia? perguntam vocês. O dia em que vou conhecer o meu gatinho! E ainda antes de o conhecer, apresento-vos:
Ei-lo! O futuro Fernando Pessoa Azevedo!

6 de julho de 2009

Escutem

Sim eu sei, está aqui a faltar um texto sobre a minha fantástica festa de aniversário...mas desculpem, ainda não reuni a concentração suficiente para vos descrever a imensa alegria que senti, em ver ali, 22 pessoas das pessoas importantes da minha vida, vestidas de cor de rosa, apenas para comemorar a minha existência.

Amanhã? Talvez...

5 de julho de 2009

?

O que será isto que eu sinto?

"é sono minha menina, é sono."


Ah! É capaz de ser... então depois falamos, sim?

3 de julho de 2009

=)

Obrigada!

2 de julho de 2009

02-07-2009

Podia escrever aqui tanta coisa. As ideias são mais do que muitas. Mas ao sentar-me aqui, as palavras escassearam. Mais logo talvez possamos reflectir todos aqui um bocadinho. O mais importante, hoje, em mim, 24 anos!


E por tudo:

"Para ser grande, Sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa.
Põe quanto és No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a Lua toda
Brilha, porque alta vive."

30 de junho de 2009

Inquietude

(...) Foi na altura de mais calmaria. Nos meses em que nada em mim se inquietou que tudo começou…não foi preciso muito. Uma imagem talvez. E clic. Sabem, um clic que muda a nossa vida toda? Imaginam? Muda o que são, o que foram, e o que vão ser. Nunca me vou esquecer a calma que senti nos meses antes. Uma calma que provavelmente nunca tinha sentido. E toda a inquietação desde então. E tudo isso, desencadeado por algo tão simples. Foi assim, simplesmente. (...)

28 de junho de 2009

Só para dizer que

Acabo de verificar que este mês escrevi muito pouco por aqui...acho indecente! Espero que o próximo mês seja mais produtivo porque isto assim não tem jeito nenhum...

E já que estamos aqui nisto de dizer coisas (estou para ver que tipo de coisas me dizem vocês, mas isso são outras conversas), aproveito para dizer que não tarda muito e estou a fazer 24 anos...Oh oh..faltam pouquinhos dias...querem adivinhar quantos? hehehe

Uma boa semana para todos nós!

26 de junho de 2009

Pride

Respeito muito as pessoas que têm coragem para enfrentar todas as barreiras. Respeito e admiro todos os que são bravos o suficiente para darem um passo em frente. Todos aqueles que correm riscos por um mundo melhor. Às vezes em coisas pequenas até, mas são nessas coisas que se começa.

E eu vejo do lado de fora, e espanto-me. E orgulho-me. Deve ser esse o orgulho de que se fala.

21 de junho de 2009

Existe....

Existem perguntas que não têm resposta. Nascem com esse defeito, de saberem que nunca vão cumprir o seu objectivo. A sua missão. Servem para quê afinal? Para nos massacrar a cabeça, para darmos voltas e voltas na tentativa de conseguir desta vez vingá-las. Torná-las iguais às outras.

Existem problemas sem solução. Existem coisas que duram para toda uma vida, e não há nada que possamos fazer para mudá-las. Existirá, talvez, nalguns casos, a única possibilidade de fugirmos dessas coisas. De nos afastarmos e deixa-las correr, na merda que sempre correram, mas com a distância suficiente para já não nos afectarem. Será isso possível?

Existem coisas que me lembro, mas que na verdade não sei se alguma vez aconteceram. Mas essas coisas estão lá, na minha memória, e às vezes surgem. E eu pergunto-me muitas vezes, será? Criticam-me por não falar das minhas coisas...não entendem que falar, é tornar a viver, tudo. Eu não gosto de voltar a viver o que me dói. Vocês gostam?

Existe uma cara que me cansei de olhar, de olhos abertos ou fechados. Existe uma voz que não tolero ouvir, a dormir ou acordada. Existe uma respiração que a cada movimento, me dá mais raiva. Existe este sentimento, de ódio, que odeio sentir. Mas isso, nunca ninguém vai entender.

16 de junho de 2009

I

Não passaram muitos dias até lhe voltar a ligar. Dias antes

"juro que nunca mais lhe volto a ligar"

naquele dia o sol não havia maneira de brilhar. dentro dela qualquer coisa se apertava. Fechava os olhos e lembrava-se da sensação de conforto, protecção. aquela sensação que nunca antes tinha sentido. era tudo novo nos seus braços. não conhecia os braços de mais ninguém. os olhos fecharam-se algumas vezes, não foi preciso mais. aquele gesto que já nem precisa ser pensado, como se fizesse parte do seu corpo, alcança o telefone e marca o número que nunca lhe saiu da cabeça. não atendeu. talvez tenha sido melhor assim, pensou. mas não há nada de bom em saber que poderá nunca mais ouvir a sua voz. em não voltar a sentir os seus braços. liga-lhe o resto da noite. talvez assim atenda. ao fim de três horas atende.

"que é que queres?

...

que é que queres?"

Desliga. Talvez tenha sido melhor assim.

15 de junho de 2009

Ai, que dói...

Depois de uma semana de férias, é extremamente doloroso acordar de manhã e ir trabalhar. Oh, se é... Haja energia! E já agora, uma boa semana para todos nós!

Tenho dito.

10 de junho de 2009

Nada em concreto

Há tanta coisa que eu vos podia dizer... Sabem, começava para aqui a falar, ia por um caminho ou outro. Riamos-nos todos muito, às vezes. Outra vezes ficavamos sossegados a ouvir o silêncio e a pensar. Sabem o que é isso de pensar. Requer tanto tempo... Tanta e talvez mais energia do que talvez viver. Tenho sono sabem? Não consigo dormir mais do que a noite e isso às vezes chateia-me. Nem sempre, porque às vezes preciso de tempo, e então dormir seria desperdiçar esse tempo. Mas acontece que há as outras vezes que tenho tempo, e por isso podia dormir. E é quase sempre nessas alturas que não consigo. Não que esteja necessariamente cansada, a bem dizer da verdade, que tenho eu feito nos ultimos quatro dias? Absolutamente nada. Mas gostava de dormir uma noite seguida, até horas tardias. Coisa que não acontece. Tudo bem, não me importa de ficar acordada enquanto há luz lá fora. O problema é quando começa a escurecer... Entendem? Provavelmente não. Não tem muito sentido tudo isto. Mas que mais hei-de eu vos dizer?

Daqui a menos de um mês tenho 24 anos de vida vivida. Dizem... Eu não sinto metade deles. Peço desculpa, mas só sinto aqueles dias que me dão vontade de rir. Sabem? E aqueles dias que me fazem sentir "borboletas no estômago". Os outros passaram-me ao lado. Mas sabem, isso é mentira. Se ao menos me tivessem passado ao lado, mas nem isso. Mas sinceramente, isso também agora não é para aqui chamado. Sinto falta das coisas novas. De pessoas novas. Não que esteja cansada das "velhas" (não de todas, vá) mas tenho saudades das novas. Aquelas em que vêm prontas para receber o pouco que eu tenho para dar. Porque depois acaba-se. E fica aquele vazio. Só meu.

Mas que interessa tudo isso? Lá fora o dia espera-me. Vou atrás dele. Do dia, portanto.

8 de junho de 2009

Não estou.

A verdade é que eu não estou aqui. É certo e assumo que também não sei onde estou, mas aqui sei que não estou. Não agora. Talvez tenha voado, porque a dada altura sinto-me a flutuar. Mas garanto-vos que estou noutro sítio qualquer que não este. Às vezes acontece-me, saio daqui e vou para acolá. Acolá fico durante algum tempo, até voltar a por os pés no chão. Não que acolá seja melhor do que aqui. Não que aqui seja pior do que acolá. Mas acolá é acolá. Acolá é aquele sitio só meu. Aquele sítio onde não preciso fazer mais do que fechar os olhos. A questão é que o aqui é muito cansativo. E muitas vezes nada sedutor. Muito vazio. Muito "sem sal", sabem? Enquanto que acolá, acolá é tudo. Acolá vivem-se todas as emoções. Só nesse sítio consigo passar um dia inteiro a flutuar. E portanto, enquanto assim for, vou ficando. Não tenham saudades minhas.

4 de junho de 2009

Sabem

Estou a ler um daqueles livros que me custa a ideia de acabar de ler, pois sei que vou ter saudades das personagens. É sempre "complicado" quando isso acontece. Por um lado queremos chegar ao fim rapidamente para saber o que vai acontecer, por outro queremos prolongar aquele prazer pelo máximo tempo que podermos... Isto dos livros, tem muito que se lhe diga.

E a leitura do livro fez nascer em mim a vontade de ter um Amigo Imaginário, ou como o Ivan prefere, Amigo Especial.

Leiam o livro, e talvez entendam...

Já agora, o livro é "Se me pudesses ver agora" de Cecelia Ahern.

30 de maio de 2009

Coisas

Ora bem, neste momento estou a participar numa festa e não me apetece muito. Como? Não sei. Só sei que está calor (porque está) e lá fora na minha animada rua se ouve muita movimentação, desde senhores a falarem em microfones a música, vai de tudo um pouco. E eu, aqui, a participar. Ainda que nem sequer tenha convite.

Entretanto que é que resolveu suceder? O meu telemóvel enlouqueceu. Pois é...Diz que ele é que sabe...então, ou bem que tem som, ou bem que deixa de ter, por livre e espontânea vontade. É bonito ver a autonomia das tecnologias...oh, se é!

De resto está calor, sabem? É.

25 de maio de 2009

Nada.

Nem sequer vale a pena tentar explicar.

Boa noite.

Nem nos sonhos...

Muitas vezes quando vou dormir, penso com muita força em coisas boas, em coisas que quero muito que me aconteçam. Penso naquelas coisas que me fazem sorrir e que me podiam fazer sentir aquele friozinho na barriga. Penso nisso tudo com o objectivo de as poder sonha. Porque se pelo menos as sonhasse, quase que as sentia. Quase que as vivia. E no futuro podia-me lembrar dessas mesmas coisas, como se as tivesse vivido. Porque nos sonhos a dormir, quase que se sente. E o que eu quero é sentir. É lembrar. É saborear aquilo que nunca tive. Mas a crueldade, é que, nem nos sonhos. Nem nos sonhos comandamos...

Hoje quando fechar os olhos vou querer acordar. Talvez assim...

14 de maio de 2009

Ficção. Que outro título teria?

Não foi preciso muito. Tu já és tanto. Um jantar. Quem diria que num jantar te apaixonavas por mim? Quem diria que algum dia te fosses apaixonar por mim? Logo tu. Logo eu. Por isso me espanta que não tenha sido preciso muito, da tua parte, não da minha. Da minha bastou um sorriso, o teu, e já foi tudo. O Mundo. Acho que sim, que foi o Mundo, a Vida, a Vida toda que aconteceu naquele teu sorriso. E o resto? O resto já nem sei falar sabes? Nunca antes tinha sido beijada, e foi acontecer que o meu primeiro beijo fosse logo contigo. Logo contigo.


Voltemos ao início. Quem diria? Tão simples. O teu sorriso, e depois


"Se soubesse que o antendimento seria assim, já cá tinha vindo há mais tempo"

E eu sem saber, eu sem entender. Não era possível existir mais nada além de palavras nesse teu comentário. Mas calhou que existia tudo. Não eram só palavras. Eram vontades. Eram sorrisos infinitos em fins de tarde repetidos até à exaustão. A partir dali deixei-me ir, já não conseguia parar. E quando me dava medo, tu sorrias e ... Enfim, tu sorrias. Que poderia eu fazer contra o teu sorriso? Só queria ficar e esperar a toda a hora que o telefone tocasse, a tua voz


"Vens ter comigo?"

E eu não sei se ia. Só sei, que quando dava por mim, já lá estava. Acho que voava quando ouvia a tua voz. E contínuo a voar. E quando sorrias? E quando sorris? O Mundo contínua a parar. Tenho a certeza.

Feira do Livro

Ontem lá fui eu. Peguei nas minhas pernas e fui. Onde? À Feira do Livro claro está. Como sempre. Como todos os anos desde há muito. Mas este ano, enlouqueci. Ou foi a desforra do ano passado, não sei. O que sei é que saí de lá carregadinha. Ao todo, oito livros. E não, não comprei tudo o que queria. Aliás, quando cheguei a meio da feira já tinha 5 e não podia comprar muitos mais. E lamentavelmente ainda não tinha chegado a outros tantos que queria muito. Vidas... A questão é, voltar lá, ou não? E fico maluca outra vez? As minhas economias, como é? Não tenho vida para isto. Sou maluca, sabem? Maluca! Tenho uma lista imensa de livros por ler, aqui a acumularem, e fui á feira comprar oito. E não paro de pensar nos que não comprei. Maluca! Eu.

Ah. Mas pelo menos vim de lá com um autografo. Da Patricia Reis. Imaginem uma mesa, cheia de escritoras, imaginem-me a mim a deslocar-me até essa mesa. Imaginem que nessa mesa ninguém entendia o meu nome. O meu rico nome. O meu belo nome. Depois de muito me esforçar, uma lá entendeu. E pronto, vim de lá com um livro autografado... Mas vim.

11 de maio de 2009

Izzie:

"You never know the biggest day of your life is the biggest day. Not until it's happening. You don't recognize the biggest day of your life, not until you're right in the middle of it. The day you commit to something or someone. The day you get your heart broken. The day you meet your soul mate. The day you realize there's not enough time, because you wanna live forever. Those are the biggest days. The perfect days. You know?"


Grey's Anatomy

8 de maio de 2009

Se houvesse um título...

Chegou-me aos ouvidos que tinhas saudades. O meu coração bateu com tanta força como a que só tu sabes fazer bater. Mas o meu nome não foi proferido. Disseram que tinhas saudades disto. Das pessoas. Daqueles tempos. Não disseram que tinhas saudades minhas. E eu recuso-me a fazer parte “disto”, dessas pessoas, desses tempos. Não me chegou. Eu sou eu. E eu quero que um dia me chegue aos ouvidos que é de mim que tens saudades. De mim!

Ai, pára tudo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Preciso muito, mas tanto, da vossa ajuda! Na Nazaré, determinada noite, fui a um bar. E bebi um mojito, que estava muito bom, por sinal. Mas isto no fundo, não vos interessa muito. A questão é, nesse bar, ouvi um cd, uma cantora brasileira cantava músicas portuguesas, como sejam Tudo o que eu te dou, do Pedro Abrunhosa e outras, que de momento não me recordo. E aquilo era muito giro e eu estava a gostar muito de ouvir, mas não faço ideia que cantora seria, e que cd era esse. Alguém tem a bondade de me dizer? Há alguém desse lado que sabe??? Se houver, por favor não se acanhe, e diga! Eu dou-vos...sei lá...dou-vos um beijo! é isso, eu estou maluca, eu dou um beijo à pessoa que souber que cd é esse!!!!!!

Conto convosco!

Só por causa das coisas...


Mais uma foto da Nazaré!

Mau Maria!

Vamos nos sentar todos aqui um bocado, e vamos falar sobre liberdade. Não? Então falo eu, e vocês fazem o favor de ouvir (que é como quem diz, de ler). Eu acho muito bem, mas mesmo muito, que sejamos todos muito livres, e que possamos fazer tudo, e se houver tempo, mais alguma coisa. Mas e o respeito pelos outros? Eu sou a favor do respeito. Voto sempre sim, quando se trata do respeito. Mais, e o respeito pelo espaço e sossego dos outros? SIM. Muito Sim. E agora vocês estão confusos, é sempre assim, são muito sensíveis e ficam sempre muito confusos. Aprecio-vos, mas tanta confusão?! Passo então a explicar, não suporto, de todo, as pessoas que ouvem música nos transportes públicos, sem fones. Sabem? Aquelas que resolvem achar que toda gente tem vontade de ouvir a música que eles estão a ouvir, sabem? Essas pessoas bastante irritantes, por sinal. Porque vejamos, aquilo não é uma discoteca, ok? É um autocarro, é uma carruagem do metro, e se naquele momento somos um grupo, e estamos todos ali para o mesmo, esse mesmo não é "ouvir x música", não, esse mesmo é "ir a determinado sítio", logo ninguém tem a obrigação de ouvir uma música que se calhar não lhes apetece. Cada um pode querer, que ideia, ouvir a sua música, e não querer partilha-la. Alguma vez perguntaram às pessoas dos transportes "ei pessoal, querem ouvir este som que eu tenho aqui?". Não perguntaram pois não? Então deixem as pessoas sossegadas nas vidas delas!

Já para não falar, das pessoas que gostam do caracol da minha rua. (alguns de vós talvez não saibam que a minha rua é muito frequentada por pessoas que gostam de comer caracois). Imaginem, estacionam (se aquilo se pode chamar de estacionar) o carro no meio da rua, e põe o rádio em volume bastante (mesmo bastante) alto. E toda a rua tem de levar, num domingo à tarde, com a música de um senhor que está a comer o seu caracol. É de mim, ou isto ultrapassa um bocado aquilo que deve ser chamado de liberdade???

É caso para dizer, Mau Maria!

A Fórmula

Às vezes a fórmula não funciona. É assim, e é simples. O que é que se faz? Contínua-se a usar na tentativa que um dia, por milagre, passe a funcionar? Ou muda-se? Muda-se um ingrediente? Muda-se a forma como ela é preparada? Muda-se qualquer coisa. Ao fim de muitas tentativas, havemos de conseguir a fórmula certa, correcto? Aquela fórmula. A única formula que funciona. Certo? A fórmula que eu estava a usar, não estava a funcionar. Era a fórmula errada. Então eu mudei-a. Ainda estou em fase de experimentação, não sei se esta vai funcionar. Mas estou a tentar. Estou a tentar achar a minha fórmula.

4 de maio de 2009

Nazaré...

As minhas compras na Nazaré:



A vista do meu quarto:


E o ascensor? Eu mostro:



E o resto? Foi bom sim. Mesmo a calhar... Mais pormenores, no futuro!

30 de abril de 2009

Amanhã...

Fecho os olhos, uma e outra vez, na tentativa de esquecer que quase me afogava numa água que nunca cheguei a mergulhar. A cabeça pesa-me. Pesa-me como poucas vezes me lembro de pesar. Acabou. Um arrastar de tudo. Um arrastar de nada. Acabaram-se. Os sonhos. Aqueles. Morreu. A esperança. Aquela. E agora? É necessário virar a página, para não se enlouquecer. Mudar o rumo. Começar tudo de novo, se preciso. Visionar um barco, e tentar alcança-lo. Antes mesmo de me molhar.

Felizmente o dia está a acabar, e amanhã já vai estar tudo bem. E vou para a Nazaré. E venho de lá renovada. Porque tem de ser. Porque me restam duas alternativas, deitar-me no chão a lamentar-me ou levantar-me e fazer o caminho seguinte. Recomeçar. Naturalmente, sendo quem sou, opto pela segunda. Amanhã vai estar tudo bem.

E se eu fosse um vilão?





Ui.

29 de abril de 2009

Inexplicável.

Não sou de fé. Não sei se acredito num Deus. Não sei no que acredito. É isso, na verdade eu não sei. Mas às vezes, vezes como esta, apetecia-me entrar numa Igreja e gritar. Gritar-Lhe. Perguntar-Lhe porquê?! Pedir-Lhe satisfações. Dizer-Lhe umas coisas que eu cá sei. Dizer-Lhe que eu, mereço mais, e que um dia Ele há-de ver. E há-de!


Ele, que nem sequer acredito que exista. Penso nisso, acreditando que isso me traria algum alívio. Lógica? Não a há. É apenas o que é.

Sem título, sem nada.

Dentro de mim, nada. Foi o quê afinal? Fecho os olhos com força, quando os abrir já não estou aqui. Mas, porra, estou! Estou, porra! Peço, mais uma vez, silêncio. Quero ouvir o que de mais profundo existe em mim. Silêncio. Escuto. Nada. No fim, nada muda. Porra, de uma vez!

28 de abril de 2009

Silêncio. Posso gritar?

26 de abril de 2009

Abram as cortinas...

Nesta minha vida, tudo é feito de esperas. Espero sempre. Espero tudo. Espero mais, muitas vezes. Se me foi dada alguma coisa à nascença, além de oportunidade de viver, foi paciência. Isso, felizmente (ou não tanto) não me falta. E a espera contínua. Permanece. Por este ou aquele motivo. Mais uma vez. Quem me dera que fosse a última vez.

Que comece então.

Sobre desilusões...

Vemos os outros pelo nosso espelho. Damos mais, sempre mais. O que recebemos quase sempre é pouco. Esperamos que sejam pelo menos um quarto do que somos. Quase sempre nos são nada. Damos tudo. Quase tudo. O que recebemos é cada vez menos. De todos... ou quase todos.

Hoje, mais ainda.

E se?

E se um dia eu desligasse os telemóveis? Não fosse à internet, e não atendesse o telefone? Será que seria mais feliz? Será que teria menos chatices?

Nunca pensaram nisso?

23 de abril de 2009

Point

Não sou exigente, só quero que todos os dias da minha vida, sejam os meus dias.

Mais selos...

Pois é, grande revolução que tem acontecido nos últimos dias da blogoesfera! Ou então acontecem normalmente e eu pela primeira vez vejo-me no meio de uma. Mas isto para vos dizer que como podem ver do vosso lado direito, tenho mais dois selinhos! Um deles novamente oferecido pela Lia Simpson e o outro é um símbolo de uma comunidade secreta (nem tanto) a que pertenço.

O selo feminino eu ofereço a todas as minhas queridas seguidoras. Tem regras, mas ainda não é hoje que as vou cumprir, mas quem quiser adiantar serviço, pode ir ao blog da Lia Simpson e ver.

Em breve cumpro as regras!

21 de abril de 2009

Porque sim...


Por às vezes faz falta. A ti ou a outro que tal. Porque é reconfortante. Porque nos acalma. Porque às vezes faz de um dia mau, algo especial... Porque todos precisamos. Porque tu és especial.

18 de abril de 2009

Prendinhas

Parece que pela primeira vez este blog foi premiado com dois selos! Agradeço a cortesia e gentileza da Lia Simpson, por se ter lembrado deste humilde espaço, fiquei muito contente.

Ora o primeiro foi o seguinte:
Parece que tem umas regras:

1. Reencaminhar este prémio a 10 blogues;
2. Exibir a imagem do prémio;
3. Postar o link do blog que premiou;
4. Avisar os premiados;
5. Publicar as regras.


Ora não é por mal mas eu não vou seguir as regras à risca. Vou reencaminhar o dito selo aos meus queridos habitués, não que os outros não sejam queridos, mas pronto, é assim.
Assim, premeio os seguintes blogs:


Diário de um Maníano Endrominado;
_Bullet with Butterfly Wings_;

Um Blog do catano!;
Sei Lá!;
New Impossible Prince;
Who or What i wish;

O outro selo:

E neste tenho de falar das minhas manias/apegos/obsessões:

1- tenho a mania de me levantar no imediato momento em que desligo o despertador;
2- tenho a mania de digitar o 112 quando quero ver as horas no telemóvel;
3-tenho muito apego a este blog e a todos os que passam por aqui;
4-tenho muito apego a todos os meus objectos, sejam comprados por mim ou oferecidos. Sejam uma caneta com um boneco giro, ou o meu Portátil. Tanto que me custa deitar coisas fora...
5-tenho tanto apego às minhas cadelinhas preferidas, a Luna e a Fofinha
6-tenho obsessão por televisão, séries e cinema. Só não tenho é tempo para ver tudo o que desejo...então a lista acumula!
7- tenho obsessão por leite! principalmente com chocolate

E premeio com este selo os blogs referidos anteriormente! =)


14 de abril de 2009

Acordar cedo? Pois com certeza!

Verdade seja dita, eu nunca gostei de acordar cedo! Mas é que é uma coisa mesmo física, fico mal disposta e é capaz de me dar para o vómito. Lembro-me de, nos dois primeiros anos da faculdade, que entrava às 8h da manhã (caraças, até dói de lembrar) acordava 18 minutos antes de apanhar o primeiro de três transportes que me levariam àquele belo (não tanto) edifício branco. Tanta precisão? Sim. Oscilavam normalmente entre 13, 18 ou 23 minutos. E chegava-me perfeitamente para me arranjar e fazer à estrada. Deus me livre de precisar de mais um minuto que seja. Eu queria era dormir!

Caros, longe vai esse tempo. É certo que contínuo a não gostar de me levantar cedo mas há coisas que mudam… com a idade (?!), com a vida (?!). Mudam. Hoje levanto-me uma hora ou uma hora e meia antes de precisar de sair de casa. E é muito natural que me vá atrasar. Também é verdade sim senhora ( que é e eu não sou de mentir) que não tenho de me levantar antes das 7h da manhã, e enquanto assim for, não deve haver vómito, mas mesmo assim…uma hora e meia?! Pois é, pois é…

Hoje eu gosto de me arranjar com calma. Fazer cada coisa a seu tempo. E (a maior novidade), logo eu que não conseguia beber mais do que meio copo de leite de manhã, agora sento-me calmamente (mas mesmo muito calmamente) a tomar o meu pequeno almoço. E isso tudo porquê? Por duas razões muito simples. Primeiro porque preciso de tempo para me mentalizar do dia que aí vem, e segundo porque preciso simplesmente de aproveitar o tempo. De aproveitar todo o tempo do dia. Porque isto da vida ser só trabalho é muito desgastante. E triste. Uma pessoa levantar-se em cima da hora de sair de casa, quando dá por ela ainda nem abriu os olhos e já está no seu estimado (ou nalguns casos nem tanto) emprego. E sai dali já o dia está praticamente no fim, e isto tudo ao fim de uma semana aleija.

Conclusão? Um dia destes começo a levantar-me às 5h da manhã. E vou fazer coisas, assim muitas. E quando chegar a hora de picar o ponto (que é como quem diz, entrar no emprego) já vai o dia quase a meio e uma pessoa aproveitou. E sabe que a vida não é só aquilo. Não é, pois não?