25 de fevereiro de 2009

Amei!

O meu preferido de todos os levados aos Oscares este ano!

Petição Online

Não gosto de coisas erradas. Nunca gostei. Não gosto de injustiças. Não gosto de coisas sem sentido. Não gosto de coisas que se baseiam em ideias pré-concebidas, sem fundamento. E por isso, depois de ter tomado conhecimento que os Homossexuais continuam sem poder dar sangue em Portugal visto ainda serem considerados um Grupo de Risco, eu não gostei. Porque isso no Século XXI não faz sentido. Porque os Homossexuais já não são o principal grupo transmissor de doenças.

E dou por mim a pensar, nas vezes que já tive de levar transfusões de sangue. E dou por mim a pensar, ali, num bloco operatório a precisar de sangue, e vamos imaginar que não há. E a minha história acaba-se por ali. E lá fora, uma multidão de gente saudável pronta a dar o seu sangue, mas que não lhes é permitido, apenas porque não. E eu não gosto de pensar isso.

E eu ainda acredito num Mundo melhor, mas acredito que para que ele exista cada um tem de fazer a sua parte, por mais pequena que pareça. E é assim que vos apresento a seguinte petição online sobre este mesmo assunto:

http://www.peticao.com.pt/doar-sangue

Façam a vossa parte.

Sinto que tenho um Mar Imenso à minha frente...

23 de fevereiro de 2009

Estou crescida. Estou?

É engraçado quando nos percebemos que crescemos. Que mudámos. No dia a dia parece que está tudo igual mas no fundo está tudo diferente.

As prioridades mudam. As ideias mudam. As atitudes mudam. O valores mudam. A determinação muda. O modo de andar muda. O olhar muda. A paciência altera-se. Os amigos...mudam. Talvez no fundo só fique o essencial. Quanto mais crescemos mais aquilo que fica é o essencial. Talvez seja isso.

E é muito engraçado quando saímos para fora e verificamos isso.

20 de fevereiro de 2009

Expectativas

Existe um certo perigo quando se criam expectativas. É perigoso sim, quando nos imaginamos a fazer coisas que não sabemos se vão de facto acontecer. É perigoso mas quase impossível de evitar. Imagina-se o quadro todo, sonha-se, vive-se. É como se já acontecesse. Na realidade as coisas raras vezes são como as imaginamos.

É perigoso porque depois se se cair, dói mais. Mas o Homem sonha e é essa capacidade de sonhar que nos faz feliz. Seja perigoso então, mas que no fim, nos saiba bem.

E que não haja quedas.

15 de fevereiro de 2009

Não sei.

Valerá a pena manter relações supérfluas? Onde os assuntos não ultrapassam determinada barreira? Onde não se fazem certas perguntas porque não se quer ir longe de mais? Valerá a pena manter relações vazias apenas porque fazem parte da nossa História? Todas as Histórias têm um passado, um presente, mas têm obrigatoriamente de ter um Futuro? Manter Histórias é cansativo. Manter pessoas requer muito mais habilidade do que aquilo que a maioria julga. Valerá a pena?

Reflexão

Há um ano, dois meses e uns trocos, terminei a minha licenciatura. Saí da faculdade. Deixei de ser estudante e passei a ser apenas mais um número. Um caso. Durante algum tempo lamentei a minha falta de sorte na procura de um emprego. Durante algum tempo achei que em comparação com os outros eu era a que tinha mais azar. Hoje vejo as coisas de outra forma. Sou mais um caso, assim como a maioria dos meus ex-colegas. Casos de sucesso e de auto-realização contam-se pelos dedos. De uma maneira ou de outra, estamos a experimentar a precariedade da vida de um recém-licenciado.

Contratos ilegais. Contratos que deviam ser ilegais. Exploração, nas horas e no salário. Ausência de emprego. Procura contínua. Trabalhar apenas por trabalhar, sem qualquer interesse, sem qualquer gosto. Ainda não é bem aquilo. Pressão a mais. Pressão a menos. Trabalho a mais, trabalho a menos. Assédio. Falta de vontade. Insatisfação. Há aqueles que já nem pedem nada, contentam-se com o pouco que têm, achando que já é muito. Contam-se pelos dedos das mãos os que estão contentes.

É a nossa geração. Se merecemos? Não! Mas é o que temos, resta-nos ter paciência e esperar pelo nosso momento, porque nunca se sabe o que vem a seguir. A esta geração, a estes casos deixo a minha força e simpatia. Que o próximo momento seja o vosso (o nosso).

14 de fevereiro de 2009

Para todos.

Já vai a meio, mas ainda assim:


12 de fevereiro de 2009

O Sol.

Parece que o Sol voltou. Brilha lá fora com a arrogância habitual que lhe é característica. É deixa-lo.

O Sol, esse Sol que é o mesmo para todos, que nos aquece a todos. Às vezes acho que as pessoas vivem em mundos diferentes, cada um no seu. Sim, com certeza que eu, no meu interior, tenho o meu Mundo que só a mim diz respeito, mas no fundo, o Mundo onde o Sol me aquece, é igual aos dos outros. É o dos outros. Se assim é, porquê que quando está Sol, há pessoas que não o conseguem ver?

A vida é difícil, e estamos sempre a tentarmo-nos proteger dela. Protegemo-nos do Sol, da Chuva, da dor, da doença, do desrespeito, da ignorância, da intolerância. Protegemo-nos quase sempre quando não nos afecta. Quase nunca olhamos a miséria à nossa volta. Raras vezes paramos para ajudar quem precisa. É mais fácil não ver, não saber. A nossa miserável vida muitas vezes é o suficiente. É a tal questão "já basta o que basta". A verdade é que o que basta é quase sempre pouco comparado com o resto. O que basta está dentro da bolha que criamos à nossa volta. Eu sempre me protegi de muitas coisas, as desgraças que aconteceram à minha volta, fui sempre tentando fechar os olhos para as não ver. Acabei sempre por, de uma maneira ou de outra, as ver. Estão lá.
Não nos queremos incomodar. Queremos nos incomodar com o menos possível. Tudo aquilo que não nos afecta, não nos diz respeito. A questão é que, no fundo, tudo o que acontece nos afecta. Ou não viemos todos ao Mundo pelo mesmo? Vamos nos incomodar. Vamos tentar mudar alguma coisa, por mais pequena que seja.

O Sol quando brilha devia ser para todos. Se não é, algo está mal.

10 de fevereiro de 2009

Genial. É ou não é?

Pensei nisto:

Uma espécie de Coffe Break durante o tempo de espera nas Finanças! Quem diz Finanças diz Segurança Social, derivados e associados. Que tal? Compram a ideia ou quê?

Parece-me do tipo brilhante, palavra de honra.

Dúvida....

Eu não sei! Palavra de honra que não sei e isto deixa-me angustiada. Mas mesmo muito. Às vezes chegam-me a vir as lágrimas aos olhos quando penso no assunto. E sempre, eu sem saber. Às vezes parece que esqueço a dúvida, e fica tudo bem, por instantes. Por breves instantes. Depois aquela voz, a gritar-me, a interrogar-me, e eu sem saber. E aquela voz, mais do que uma vez por dia, todos os dias. E a angústia que aumenta, e eu sem saber. E dói. Uma dor física mesmo. E aquela voz que me grita ao ouvido:

Are We Human or Are We Dancers?

E eu não sei pá!!!!

5 de fevereiro de 2009

Mais cinema

Revolutionary Road e Milk. Vistos.

Gostei dos dois, sinceramente não sei de qual gostei mais. O Milk vale pela representação de Sean Penn acima de tudo, depois é interessante do ponto de vista político e já agora, dos direitos humanos. Desperta em mim uma vontade de lutar por qualquer coisa, seja ela qual for...sempre tive a mania de defender os direitos das pessoas e me chatear com as injustiças. O Milk dá-me vontade de me alistar a um qualquer partido. Enfim, manias.

O Revolutionary Road, vale pela representação do Leonardo Dicaprio mas acima de tudo pela Kate Winslet. Grande filme sim. Tinha ideia que era outra coisa por isso me surpreendi, e mais não digo, vão mas é ver em vez de estarem para aí a olhar para o computador!

"I wanna feel things. Really feel them. How’s that for an ambition?"

In Revolutionary Road

Momento televisivo

Merche Romero e Carlos Ribeiro a apresentarem o programa Fátima!

Quando li tal notícia no Portal Sapo Fama, fiquei desconfiada e estranha. Sem desprimor para as carreiras de ambos, acho que nem um nem outro têm uma coisinha que seja a ver com a Sic, ou pior, com o programa Fátima, e mais, um com o outro!

Ora, quando vi a apresentação do programa para amanhã, cada um no seu lado a promover a árvore das patacas e sei lá mais o quê, pensei, mas que raio se passa aqui? É um raio que ainda estou neste momento para descobrir.

Mas seja o que Ele e a Fátima quiserem!

E já agora que estamos aqui todos juntos, e o raio da chuva que não passa?! Palavra de honra, é que não há paciência...ou há?

Se eu fosse um livro seria:



Desconfio...Mas desconfio mesmo. Não sou nada um livro em branco, credo!

2 de fevereiro de 2009

Filmes e afins

VIcky Cristina Barcelona. Fui ver. Gostei muito, do argumento, da fotografia, da paisagem, das personagens, dos actores. Gostei sim. A personagem que me fica é a da Cristina com a sua "insatisfação crónica", a sua ideia de ausência de talento apesar de saber ter algo mais para dar ao Mundo. A certeza apenas do que não quer, e a procura constante por aquilo que realmente quer, que é uma incógnica. E devo dizer que a Scarlett Johansson esteve muito bem no papel de Cristina. Quanto à Penélope Cruz, não esteve mal, e com uma personagem bsatante cómica, mas não sei se merece uma nomeação para Oscar.

7 Vidas. Fui ver. Não gostei muito. Gostei do argumento, da representação do Will Smith, mas acho o filme demasiado parado o que o torna aborrecido.


Resta ver:

O Estranho Caso de Benjamin Button
Milk
Revolutionary Road
A Dúvida
A Duquesa

E ainda:

Valquiria

O Leitor

Falta-me um bocado de tempo, entretanto.

Quero sentir!

Não me peçam, por favor, para não me incomodar. Não, isso não. Não me peçam para não sentir, para ignorar. Ignorar a vida. Não, não me peçam isso. Peçam-me tudo, ou quase tudo, peçam-me muitas coisas, eu faço-as, palavra, mas não me peçam isso. Não me incomodar seria não sentir, ou fingir que não sinto, e eu não quero mais isso para mim. Já abdiquei de sentir muita coisa, não quero mais. Quero sentir, para o bem e para o mal, quero sentir. Quero me chatear quando as coisas não são como devem. Quero me emocionar com a vida real. Não quero viver da apatia, fingir que está tudo bem quando não está, sorrir por sorrir. Quero sorrir sim, sorrir muito, mas quero ter motivos. E se quiser chorar, bom se quiser chorar, é favor me deixarem. Não sou fraca. A minha fraqueza foi sempre a de não sentir. Devia ter chorado quando não chorei, me incomodado quando disfarcei. Agora quero me incomodar sim. Só conhecerei o bom, se sentir o mau. De uma vez por todas, eu quero viver. E viver não é só sorrir, viver é sentir.