30 de maio de 2009

Coisas

Ora bem, neste momento estou a participar numa festa e não me apetece muito. Como? Não sei. Só sei que está calor (porque está) e lá fora na minha animada rua se ouve muita movimentação, desde senhores a falarem em microfones a música, vai de tudo um pouco. E eu, aqui, a participar. Ainda que nem sequer tenha convite.

Entretanto que é que resolveu suceder? O meu telemóvel enlouqueceu. Pois é...Diz que ele é que sabe...então, ou bem que tem som, ou bem que deixa de ter, por livre e espontânea vontade. É bonito ver a autonomia das tecnologias...oh, se é!

De resto está calor, sabem? É.

25 de maio de 2009

Nada.

Nem sequer vale a pena tentar explicar.

Boa noite.

Nem nos sonhos...

Muitas vezes quando vou dormir, penso com muita força em coisas boas, em coisas que quero muito que me aconteçam. Penso naquelas coisas que me fazem sorrir e que me podiam fazer sentir aquele friozinho na barriga. Penso nisso tudo com o objectivo de as poder sonha. Porque se pelo menos as sonhasse, quase que as sentia. Quase que as vivia. E no futuro podia-me lembrar dessas mesmas coisas, como se as tivesse vivido. Porque nos sonhos a dormir, quase que se sente. E o que eu quero é sentir. É lembrar. É saborear aquilo que nunca tive. Mas a crueldade, é que, nem nos sonhos. Nem nos sonhos comandamos...

Hoje quando fechar os olhos vou querer acordar. Talvez assim...

14 de maio de 2009

Ficção. Que outro título teria?

Não foi preciso muito. Tu já és tanto. Um jantar. Quem diria que num jantar te apaixonavas por mim? Quem diria que algum dia te fosses apaixonar por mim? Logo tu. Logo eu. Por isso me espanta que não tenha sido preciso muito, da tua parte, não da minha. Da minha bastou um sorriso, o teu, e já foi tudo. O Mundo. Acho que sim, que foi o Mundo, a Vida, a Vida toda que aconteceu naquele teu sorriso. E o resto? O resto já nem sei falar sabes? Nunca antes tinha sido beijada, e foi acontecer que o meu primeiro beijo fosse logo contigo. Logo contigo.


Voltemos ao início. Quem diria? Tão simples. O teu sorriso, e depois


"Se soubesse que o antendimento seria assim, já cá tinha vindo há mais tempo"

E eu sem saber, eu sem entender. Não era possível existir mais nada além de palavras nesse teu comentário. Mas calhou que existia tudo. Não eram só palavras. Eram vontades. Eram sorrisos infinitos em fins de tarde repetidos até à exaustão. A partir dali deixei-me ir, já não conseguia parar. E quando me dava medo, tu sorrias e ... Enfim, tu sorrias. Que poderia eu fazer contra o teu sorriso? Só queria ficar e esperar a toda a hora que o telefone tocasse, a tua voz


"Vens ter comigo?"

E eu não sei se ia. Só sei, que quando dava por mim, já lá estava. Acho que voava quando ouvia a tua voz. E contínuo a voar. E quando sorrias? E quando sorris? O Mundo contínua a parar. Tenho a certeza.

Feira do Livro

Ontem lá fui eu. Peguei nas minhas pernas e fui. Onde? À Feira do Livro claro está. Como sempre. Como todos os anos desde há muito. Mas este ano, enlouqueci. Ou foi a desforra do ano passado, não sei. O que sei é que saí de lá carregadinha. Ao todo, oito livros. E não, não comprei tudo o que queria. Aliás, quando cheguei a meio da feira já tinha 5 e não podia comprar muitos mais. E lamentavelmente ainda não tinha chegado a outros tantos que queria muito. Vidas... A questão é, voltar lá, ou não? E fico maluca outra vez? As minhas economias, como é? Não tenho vida para isto. Sou maluca, sabem? Maluca! Tenho uma lista imensa de livros por ler, aqui a acumularem, e fui á feira comprar oito. E não paro de pensar nos que não comprei. Maluca! Eu.

Ah. Mas pelo menos vim de lá com um autografo. Da Patricia Reis. Imaginem uma mesa, cheia de escritoras, imaginem-me a mim a deslocar-me até essa mesa. Imaginem que nessa mesa ninguém entendia o meu nome. O meu rico nome. O meu belo nome. Depois de muito me esforçar, uma lá entendeu. E pronto, vim de lá com um livro autografado... Mas vim.

11 de maio de 2009

Izzie:

"You never know the biggest day of your life is the biggest day. Not until it's happening. You don't recognize the biggest day of your life, not until you're right in the middle of it. The day you commit to something or someone. The day you get your heart broken. The day you meet your soul mate. The day you realize there's not enough time, because you wanna live forever. Those are the biggest days. The perfect days. You know?"


Grey's Anatomy

8 de maio de 2009

Se houvesse um título...

Chegou-me aos ouvidos que tinhas saudades. O meu coração bateu com tanta força como a que só tu sabes fazer bater. Mas o meu nome não foi proferido. Disseram que tinhas saudades disto. Das pessoas. Daqueles tempos. Não disseram que tinhas saudades minhas. E eu recuso-me a fazer parte “disto”, dessas pessoas, desses tempos. Não me chegou. Eu sou eu. E eu quero que um dia me chegue aos ouvidos que é de mim que tens saudades. De mim!

Ai, pára tudo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Preciso muito, mas tanto, da vossa ajuda! Na Nazaré, determinada noite, fui a um bar. E bebi um mojito, que estava muito bom, por sinal. Mas isto no fundo, não vos interessa muito. A questão é, nesse bar, ouvi um cd, uma cantora brasileira cantava músicas portuguesas, como sejam Tudo o que eu te dou, do Pedro Abrunhosa e outras, que de momento não me recordo. E aquilo era muito giro e eu estava a gostar muito de ouvir, mas não faço ideia que cantora seria, e que cd era esse. Alguém tem a bondade de me dizer? Há alguém desse lado que sabe??? Se houver, por favor não se acanhe, e diga! Eu dou-vos...sei lá...dou-vos um beijo! é isso, eu estou maluca, eu dou um beijo à pessoa que souber que cd é esse!!!!!!

Conto convosco!

Só por causa das coisas...


Mais uma foto da Nazaré!

Mau Maria!

Vamos nos sentar todos aqui um bocado, e vamos falar sobre liberdade. Não? Então falo eu, e vocês fazem o favor de ouvir (que é como quem diz, de ler). Eu acho muito bem, mas mesmo muito, que sejamos todos muito livres, e que possamos fazer tudo, e se houver tempo, mais alguma coisa. Mas e o respeito pelos outros? Eu sou a favor do respeito. Voto sempre sim, quando se trata do respeito. Mais, e o respeito pelo espaço e sossego dos outros? SIM. Muito Sim. E agora vocês estão confusos, é sempre assim, são muito sensíveis e ficam sempre muito confusos. Aprecio-vos, mas tanta confusão?! Passo então a explicar, não suporto, de todo, as pessoas que ouvem música nos transportes públicos, sem fones. Sabem? Aquelas que resolvem achar que toda gente tem vontade de ouvir a música que eles estão a ouvir, sabem? Essas pessoas bastante irritantes, por sinal. Porque vejamos, aquilo não é uma discoteca, ok? É um autocarro, é uma carruagem do metro, e se naquele momento somos um grupo, e estamos todos ali para o mesmo, esse mesmo não é "ouvir x música", não, esse mesmo é "ir a determinado sítio", logo ninguém tem a obrigação de ouvir uma música que se calhar não lhes apetece. Cada um pode querer, que ideia, ouvir a sua música, e não querer partilha-la. Alguma vez perguntaram às pessoas dos transportes "ei pessoal, querem ouvir este som que eu tenho aqui?". Não perguntaram pois não? Então deixem as pessoas sossegadas nas vidas delas!

Já para não falar, das pessoas que gostam do caracol da minha rua. (alguns de vós talvez não saibam que a minha rua é muito frequentada por pessoas que gostam de comer caracois). Imaginem, estacionam (se aquilo se pode chamar de estacionar) o carro no meio da rua, e põe o rádio em volume bastante (mesmo bastante) alto. E toda a rua tem de levar, num domingo à tarde, com a música de um senhor que está a comer o seu caracol. É de mim, ou isto ultrapassa um bocado aquilo que deve ser chamado de liberdade???

É caso para dizer, Mau Maria!

A Fórmula

Às vezes a fórmula não funciona. É assim, e é simples. O que é que se faz? Contínua-se a usar na tentativa que um dia, por milagre, passe a funcionar? Ou muda-se? Muda-se um ingrediente? Muda-se a forma como ela é preparada? Muda-se qualquer coisa. Ao fim de muitas tentativas, havemos de conseguir a fórmula certa, correcto? Aquela fórmula. A única formula que funciona. Certo? A fórmula que eu estava a usar, não estava a funcionar. Era a fórmula errada. Então eu mudei-a. Ainda estou em fase de experimentação, não sei se esta vai funcionar. Mas estou a tentar. Estou a tentar achar a minha fórmula.

4 de maio de 2009

Nazaré...

As minhas compras na Nazaré:



A vista do meu quarto:


E o ascensor? Eu mostro:



E o resto? Foi bom sim. Mesmo a calhar... Mais pormenores, no futuro!