19 de janeiro de 2010

Falar por falar

Sabem, tenho saudades de blogar. Mas uma pessoa não tem nada em concreto para dizer, vai dizer o quê? Ah porque este tempo não tem jeito nenhum. Sim senhora que não tem, mas ora, qual é a novidade? Com certeza que os queridos e as queridas aí desse lado já chegaram a essa conclusão há algum tempo. Ah porque gostei muito de ver o Avatar. Também que novidade será essa? Toda a gente o viu e praticamente toda a gente gostou. Ah porque agora me deito com as galinhas... Pronto, aí está uma novidade que desconheciam. Valha-nos isso.

É chato isto da vida. Uma pessoa trabalha das 9h às 18h e todos os dias é isso e às tantas não há nada de novo para dizer...e eu bem que gostava de ter coisas novas para dizer. Ser adulto não tem graça nenhuma, Quero ser jovem e dinâmica. Quero baldar-me às aulas e jogar às cartas.

Mas bom, vou mas é jantar que daqui bocado são horas de dormir... hehehe

Pensamento do dia

"Torna real o que existe. O resto, logo se vê..."

3 de janeiro de 2010

É isso.

Sei que chegou um novo ano porque é isso que se diz por aí, mas sinceramente, de onde estou, sinto-me presa ao ano que supostamente já terminou. Eu gostava de avançar para o novo ano, de braços abertos, esperando tudo, ou nada, mas o que deveria ter terminado com o ano, não terminou, deixando-me em suspense, pendente, e por isso, agarrada a um ano que já não existe.

Não é melhor forma de começar um ano, pensarão vocês, assim, de forma tão negativa. Mas vejamos, o que é um Novo Ano, se não apenas parte integrante de uma sucessão de anos? O que é a mais o dia de hoje em relação a quatro dias atrás? Não consigo fazer reflexões ou novas resoluções para este ano que entra. Não consigo porque não funciona isso de planos, expectativas ou objectivos traçados. A vida é o dia a dia. Viver é sobreviver apenas ao dia de hoje. Isso do futuro, é para os outros talvez. Ou para ninguém. Dar-nos-emos por contentes se chegarmos ao fim do dia de hoje, com lucidez suficiente para ainda nos lembrarmos dele.

Não posso fazer reflexões sobre o melhor e o pior de um ano que não sei sequer se terminará. Talvez a única coisa que deveria acreditar seria que tudo o que lá começou, por lá terminasse. E agora, a página fosse nova. Branca. Mas isso seria se eu pudesse ainda acreditar. Um dia temos a mão cheia de sonhos. E no outro? Menos ainda do que já tínhamos.

Não vamos levar isto demasiado a sério, se faz favor. Não levemos nada demasiado a sério, aliás. O novo ano, quando começar, será uma sucessão de dias. E a minha única resolução é chegar ao fim dele, sem cair.

2 de janeiro de 2010

Não...

...afinal não estava tudo a correr bem.

Já agora, Feliz Ano Novo! Que seja aquele Ano. O ano x!