29 de julho de 2010

Estava

...eu a pensar mais os meus botões (para falar verdade era só um botão). Estava eu a pensar mais o meu botão e ambos, simultaneamente (ou quase) questionamos-nos

"será que aquilo que é meu, está guardado?"

Quantas

serão as vezes em que podemos voltar ao mesmo sítio?

28 de julho de 2010

Parar

Às vezes é preciso parar para encontrar o nosso lugar no mundo. Às vezes é preciso dar tempo e espaço para entender. A nós e aos outros. Noutras vezes, nem tanto.

27 de julho de 2010

Bolo de Laranja

E não é que fiz um bolo ontem? À primeira vista isto pode parecer uma coisa perfeitamente normal, mas não é. Foi o meu primeiro bolo. Ah pois é... e eu sou uma pessoa que não é muito amiga da cozinha. Admito, não sei cozinhar nem tão pouco tenho jeito.

Mas ontem agarrei em mim e nos ingredientes e vai de me fazer à vida! E agora vocês perguntam "e ficou bom o bolo?" e eu digo "pois...não é que tenha ficado mau, mas há ali muita coisa a melhorar!". E depois podemos continuar uma longa conversa acerca disso claro, mas isso já são outras voltas.

Fiz um bolo pronto. E é isso.

Coisas que eu gosto

Às vezes apetece...

21 de julho de 2010

Desemprego

Estou desempregada, a receber um subsidio social de desemprego e por isso tenho de me apresentar quinzenalmente na junta. Até aí tudo bem. Nem sempre me apetece, mas enfim, é uma caminhada que se dá e também não tenho muito mais que fazer. Até acho muito bem porque tem de haver algum controlo, embora esse possa ser facilmente contornável mas enfim, o importante é acreditar.

Agora, a minha irritação/intriga reside noutro aspecto. Disse-me hoje a senhora funcionária da junta que é possível que "eles"(sinceramente não sei muito bem quem são esses "eles" mas também quero continuar sem saber) nos façam inspecções à nossa casa, para verificarem se lá estamos. Ora, não sei se é implicância minha, mas não vos parece um bocado ilógico isto? Então uma pessoa desempregada não pode sair de casa? "ah se vão lá um dia e não está, vão no seguinte e também não está, é porque algo não está bem". A sério? Mas se eu me apetecer ir todos os dias para a biblioteca não posso? Ou vamos supor que na minha loucura, me apetece sair para a rua à procura de trabalho, não posso? Ou se me apetecer ir para o jardim porque simplesmente estou farta de estar em casa, também não posso? Querem lá ver....

Já não basta uma pessoa estar desempregada ainda tem de estar em casa todos os dias. "foram despedidos? ai é? de castigo em casa que é para aprenderem!"

O melhor a fazer é uma pessoa rir-se não é? Que sim que sim. Vamos lá dar umas valentes gargalhadas. Mas em casa queridos, em casa.

20 de julho de 2010

Ser feliz sozinha.

Ontem, ao ler um livro, deparei-me com um pensamento que eu defendo. Todo o livro, aliás, é sobre essa ideia. Foi como ler as minhas ideias. E por isso vou partilhar a mesma ideia convosco.

Não consigo entender as pessoas que acham que encontrar a sua alma gémea vai resolver todos os seus problemas. Que quando isso acontecer é que a vida se começa a encaminhar e finalmente vão ser felizes. Que só assim aliás, poderiam viver uma felicidade plena, ou pelo menos satisfatória.

Não acredito nisso e acho que ninguém deveria atribuir tamanha responsabilidade a outro ser. A sério, ser feliz, ou vá, sermos pessoas realizadas depende em primeiro lugar de nós. Nós somos a pessoa mais importante da nossa vida. Se não formos felizes sozinhas, será que algum dia conseguiremos o ser?

Aquela coisa do amor-próprio, da auto-estima, banaliza-se muito, como se na verdade isso não fosse o mais importante. Mas, meus amigos, é. Claro que também pode ser importante (e convinhamos, é) ter outro alguém que nos ame, que queira estar connosco e quiça partilhar a sua vida connosco. Mas, se nós não queremos e não aceitamos partilhar a nossa vida connosco próprios, como pode mais alguém querer? Parece talvez um bocado absurdo o que acabei de dizer, e não muito claro, mas a sério, pensem comigo, não somos nós a única pessoa que vai estar sempre e para sempre, ao nosso lado?

Falo por mim, claro que volta e meia penso em como seria bom ter alguém sempre ali, mas era isso que me ia realizar totalmente enquanto pessoa? Não. Preciso de mais. Antes de mais, preciso de me sentir bem comigo, de me sentir feliz com a vida que tenho. De acordar todos os dias e ter um objectivo que não passe exclusivamente por "mais logo ao fim do dia vou estar com o amor da minha vida". Isso não chega. Tenham paciência, digam lá o que disserem, não chega. E quando as pessoas, que são muitas, vivem assim, duvido que a relação em que depositam toda a sua felicidade, seja um eterno sucesso.

Porque, amigos, uma pessoa sem amor próprio, sem sonhos, sem acreditar em si e perceber o seu valor, acaba por destruir tudo à sua volta. É por isso que eu digo, em primeiro lugar, temos sempre de aprender a ser felizes sozinhos.

E não pensem que descobri a pólvora, porque obviamente, ainda estou nessa aprendizagem.

16 de julho de 2010

Só.

Às vezes não consigo respirar.

É só isso.

13 de julho de 2010

Sonhos

Eu tenho um sonho. É uma coisa cá minha, talvez ninguém o saiba ou nunca tenham dado a importância de “um sonho”. Mas isso não me interessa porque o tenho. E às vezes, eu esqueço-me desse sonho, e vivo a minha vida como se não o tivesse. Sem qualquer objectivo. Mas depois há aqueles dias, do nada, em que me lembro “espera lá, e o meu sonho?!” . Pois, o meu sonho está ali, sossegado, à espera. Porque um dia vai ser a vez dele, de ser o sonho concretizado.

4 de julho de 2010

Coisas boas!

Entretanto fiz anos. Vinte e cinco. 25. É capaz de ser uma bela idade... é um número simpático por acaso, mas dá aquela sensação que mudamos de patamar. Não sei. O que sei é que à minha volta pouco se alterou... Mas quem sabe não é agora que começa a "vida real"?

Mas deixemos-nos de filosofias. Como sempre pude partilhar esta data especial com algum dos meus amigos, que felizmente até gostam de mim. E eu deles, claro está! E quanto a isso só tenho a agradecer. E mais, ainda tive a oportunidade de pela primeira vez assistir ao concerto da Ana Carolina no Delta Tejo. E parecendo que não, era uma coisa que eu queria muito! Há aqueles cantores que pelas músicas, pelas letras, pela "vibe", o que seja, nos caem bem. E a mim Ana Carolina é um desses exemplos. Dizer também, claro, que adorei igualmente o concerto de Ana Moura. Foi um bom dia que acabou muito bem.

E era isso, apeteceu-me partilhar isto aqui convosco...

Obrigada aos que contribuíram para todas as coisas que me fizeram feliz. Sempre.

2 de julho de 2010

1/4 de século...

hoje!

Será que muda alguma coisa?