28 de abril de 2012

Pensamento

Enquanto sonhas e vives o sonho, enquanto cais, te levantas e tornas a cair, eu contínuo aqui. Exactamente no ponto de partida.

9 de outubro de 2011

Sinto-te (vos) a falta.

Sinto-te a falta. Podia ser o nome de um livro. Podia ser o nome do livro da história de muita gente. Podia ser hoje o título do meu livro. Porque, sim, sinto-te a falta. Isto de sentir a falta de alguém, é mais do que a própria saudade. É sentir o vazio que a ausência desse alguém nos deixa. É sentir essa ausência. É sentir a falta como qualquer outra dor que se sente. Então eu sinto a tua ausência. E isso dói-me.

E pior é que tu, não és só tu. És tu e todos os outros que aos poucos foram saindo. Podia dizer nesse caso, que vos sinto a falta. Mas não gosto de generalizar. Porque cada um é como cada qual, dizem... Então eu gostava de fechar os olhos e voltar ao início. Ter-te aqui outra vez. E que tudo fosse igual... É que sinceramente, olho à minha volta e já não sei o que isto é...

Olho à minha volta e não vejo nada. Estou presa no meio de nada. Consegues visualizar?

Confusão

São as palavras que nunca disse que me consomem. São os gritos que nunca dei que hoje me calam. Houve um tempo em que me permitia questionar. Esse tempo deu aso a muitas dúvidas, incertezas. Hoje sei menos. Já não sei nada. Não sou nada. O que fazer a tudo aquilo que nunca (te) disse?

Confusos? Isto sou eu.

11 de setembro de 2011

One Day

Fui ver e adorei! Saí de lá cheia de vontade de ir a correr comprar o livro...


10 de setembro de 2011

Voltar...

Gostava de voltar a ser aquela pessoa que tinha coisas para dizer aqui. Ora parvas, ora cómicas (que eu achasse cómicas vá) ora mais sérias. Coisas apenas. Aleatórias e aos molhos. Gostava de voltar a ser aquela pessoa que tinha vontade de partilhar, ou que achava que tinha algum interesse partilhar o que para mim era interessante.

Gostava de voltar a ser aquela pessoa que conseguia mal ou bem, escrever uma frase. Gostava de voltar a sentir algum orgulho nas frases que escrevia. Gostava de me conseguir concentrar. Gostava tanto de voltar.

13 de março de 2011

Contínuas por cá....

e tu,

ainda te lembras de mim?

1 de janeiro de 2011

Saúde a 2011!

De 2010 não há muito a dizer. É preferível até que pouco se diga. Passou e ainda bem. Terminou exactamente como começou, mal. Não com isto dizendo que não tenham surgido coisas boas pelo meio, com certeza que sim. Tenho a humildade para as ver.

Mas sabem, apesar de tudo, passou a correr. E ainda bem.

Quanto a 2011, que seja um ano de mudança. Mas uma mudança positiva. Sem muitas emoções porque às tantas o coração não aguenta. Que seja um inicio de um percurso, porque dá jeito tê-lo. Mas, sinceramente, e digam lá o que disserem, que em todos os dias deste ano, eu, e os meus, tenhamos saúde. Porque isto é a única coisa que realmente interessa. Não é verdade?

Paz e Saúde para todos vós!

4 de dezembro de 2010

E quando...

E quando nos dói e não sabemos onde? E quando o que nos dói é tudo? E quando a dor não é física? Costumam dizer que todos nós temos um limite… eu pergunto-me, o que é que se diz quando algum de nós já passou há muito tempo desse limite? E quando engolimos as lágrimas porque sabemos que, apesar de às vezes chorar fazer bem, não nos podemos deixar ir? Porque se formos, talvez não consigamos voltar. E quando nos apetece enfiar debaixo dos cobertores e ficar ali à espera que os dias passem? E quando sabemos que não temos nada para dizer, mas inventamos uma e outra vez para nos alimentarmos, para nos sentirmos vivos? Quando essa dor é tão grande e ampla que não dá para explicar. E se não dizemos, não é por orgulho ou desconfiança, é medo que nos doa mais. É vergonha. E quando sentimos medo? E vergonha? E raiva?

E quando os outros julgam que aquilo que nos dói é só um terço do que aquilo que realmente é?

E quando os outros se queixam? Meu Deus, quando os outros se queixam… e quando nos invejam por uma vida que nem fazem ideia do que é? Querem-na? Levem-na! A sério. Depois falamos.

E quando já não queremos mais nada, não queremos um amor, não queremos uma carreira de sucesso, não queremos fortunas. Não. Queremos apenas que nos deixam sossegados. A sério. Que por um momento, nos deixem livres de preocupações.

Que é que se faz?

16 de novembro de 2010

Recordações...

Tenho uma gaveta, que cada vez que tento arrumar, desisto a meio! É a gaveta das recordações...

Como é que se arrumam recordações?!

15 de novembro de 2010

Temperaturas

Está frio, mas só por fora. Por dentro está quentinho.