22 de junho de 2008

Histórias no Metro II

Nunca gostei de andar de metro, tudo bem que é mais rápido, mas aquilo irrita-me! Mas aprendi que no metro somos todos amigos, não só porque vamos bem juntinhos mas também porque se fala da vida sem qualquer problema de a expor.

Assim, facilmente fico a saber que existe um indivíduo que entra no hi5 da namorada, muda-lhe aquilo tudo e ela nem se sente muito invadida. Fico a saber ainda que a amiga dessa se chateou com a melhor amiga mas que lhe queria devolver o livro de Geografia do 10º ano, não fosse fazer-lhe falta.

E sei também que a irmã do fulano que traiu e deixou determinada senhora

“Deixou-me não, porque eu é que o deixei depois de saber a merda que ele andava a fazer, até fiquei enojada e fui logo fazer exames”

foi hoje traída e deixada pelo irmão da dita senhora. E que a mãe da fulana e do irmão pagou pela língua

“A merda que o filho me fez ela achou bem, mas agora que o meu irmão fez o mesmo à filha dela ela já acha mal. Pois é, paga-se sempre, mas quem fala não é quem paga na pele.”

E fico a saber isso tudo e ponho-me a pensar, as pessoas expõe-se de tantas formas, porque não também no metro (e ali até somos todos amigos)? E aí até tenho vontade de dizer

“Pois é! Haviam de pagar todas, são umas cabras. E eu? Vocês sabem lá da minha vida!”

E contava… Mas não, fico calada e contínuo a ouvir a história daquele livro cujo título só pode ser

“A Outra merda!”

2 comentários:

*alma de poderosa* disse...

oh tanta merda vai n vd dessa senhora! coitada! realment a gent k gst d entreter os outros com os seus pekenos dramas..e a custa disto vendem.s cada vz menos Marias e TV 7 dias..e coiso e tal..
n ande este pais andar mal mh amiga..

Ben_santos disse...

lololol crónicas do metro? as tardes da júlia?