30 de junho de 2009

Inquietude

(...) Foi na altura de mais calmaria. Nos meses em que nada em mim se inquietou que tudo começou…não foi preciso muito. Uma imagem talvez. E clic. Sabem, um clic que muda a nossa vida toda? Imaginam? Muda o que são, o que foram, e o que vão ser. Nunca me vou esquecer a calma que senti nos meses antes. Uma calma que provavelmente nunca tinha sentido. E toda a inquietação desde então. E tudo isso, desencadeado por algo tão simples. Foi assim, simplesmente. (...)

28 de junho de 2009

Só para dizer que

Acabo de verificar que este mês escrevi muito pouco por aqui...acho indecente! Espero que o próximo mês seja mais produtivo porque isto assim não tem jeito nenhum...

E já que estamos aqui nisto de dizer coisas (estou para ver que tipo de coisas me dizem vocês, mas isso são outras conversas), aproveito para dizer que não tarda muito e estou a fazer 24 anos...Oh oh..faltam pouquinhos dias...querem adivinhar quantos? hehehe

Uma boa semana para todos nós!

26 de junho de 2009

Pride

Respeito muito as pessoas que têm coragem para enfrentar todas as barreiras. Respeito e admiro todos os que são bravos o suficiente para darem um passo em frente. Todos aqueles que correm riscos por um mundo melhor. Às vezes em coisas pequenas até, mas são nessas coisas que se começa.

E eu vejo do lado de fora, e espanto-me. E orgulho-me. Deve ser esse o orgulho de que se fala.

21 de junho de 2009

Existe....

Existem perguntas que não têm resposta. Nascem com esse defeito, de saberem que nunca vão cumprir o seu objectivo. A sua missão. Servem para quê afinal? Para nos massacrar a cabeça, para darmos voltas e voltas na tentativa de conseguir desta vez vingá-las. Torná-las iguais às outras.

Existem problemas sem solução. Existem coisas que duram para toda uma vida, e não há nada que possamos fazer para mudá-las. Existirá, talvez, nalguns casos, a única possibilidade de fugirmos dessas coisas. De nos afastarmos e deixa-las correr, na merda que sempre correram, mas com a distância suficiente para já não nos afectarem. Será isso possível?

Existem coisas que me lembro, mas que na verdade não sei se alguma vez aconteceram. Mas essas coisas estão lá, na minha memória, e às vezes surgem. E eu pergunto-me muitas vezes, será? Criticam-me por não falar das minhas coisas...não entendem que falar, é tornar a viver, tudo. Eu não gosto de voltar a viver o que me dói. Vocês gostam?

Existe uma cara que me cansei de olhar, de olhos abertos ou fechados. Existe uma voz que não tolero ouvir, a dormir ou acordada. Existe uma respiração que a cada movimento, me dá mais raiva. Existe este sentimento, de ódio, que odeio sentir. Mas isso, nunca ninguém vai entender.

16 de junho de 2009

I

Não passaram muitos dias até lhe voltar a ligar. Dias antes

"juro que nunca mais lhe volto a ligar"

naquele dia o sol não havia maneira de brilhar. dentro dela qualquer coisa se apertava. Fechava os olhos e lembrava-se da sensação de conforto, protecção. aquela sensação que nunca antes tinha sentido. era tudo novo nos seus braços. não conhecia os braços de mais ninguém. os olhos fecharam-se algumas vezes, não foi preciso mais. aquele gesto que já nem precisa ser pensado, como se fizesse parte do seu corpo, alcança o telefone e marca o número que nunca lhe saiu da cabeça. não atendeu. talvez tenha sido melhor assim, pensou. mas não há nada de bom em saber que poderá nunca mais ouvir a sua voz. em não voltar a sentir os seus braços. liga-lhe o resto da noite. talvez assim atenda. ao fim de três horas atende.

"que é que queres?

...

que é que queres?"

Desliga. Talvez tenha sido melhor assim.

15 de junho de 2009

Ai, que dói...

Depois de uma semana de férias, é extremamente doloroso acordar de manhã e ir trabalhar. Oh, se é... Haja energia! E já agora, uma boa semana para todos nós!

Tenho dito.

10 de junho de 2009

Nada em concreto

Há tanta coisa que eu vos podia dizer... Sabem, começava para aqui a falar, ia por um caminho ou outro. Riamos-nos todos muito, às vezes. Outra vezes ficavamos sossegados a ouvir o silêncio e a pensar. Sabem o que é isso de pensar. Requer tanto tempo... Tanta e talvez mais energia do que talvez viver. Tenho sono sabem? Não consigo dormir mais do que a noite e isso às vezes chateia-me. Nem sempre, porque às vezes preciso de tempo, e então dormir seria desperdiçar esse tempo. Mas acontece que há as outras vezes que tenho tempo, e por isso podia dormir. E é quase sempre nessas alturas que não consigo. Não que esteja necessariamente cansada, a bem dizer da verdade, que tenho eu feito nos ultimos quatro dias? Absolutamente nada. Mas gostava de dormir uma noite seguida, até horas tardias. Coisa que não acontece. Tudo bem, não me importa de ficar acordada enquanto há luz lá fora. O problema é quando começa a escurecer... Entendem? Provavelmente não. Não tem muito sentido tudo isto. Mas que mais hei-de eu vos dizer?

Daqui a menos de um mês tenho 24 anos de vida vivida. Dizem... Eu não sinto metade deles. Peço desculpa, mas só sinto aqueles dias que me dão vontade de rir. Sabem? E aqueles dias que me fazem sentir "borboletas no estômago". Os outros passaram-me ao lado. Mas sabem, isso é mentira. Se ao menos me tivessem passado ao lado, mas nem isso. Mas sinceramente, isso também agora não é para aqui chamado. Sinto falta das coisas novas. De pessoas novas. Não que esteja cansada das "velhas" (não de todas, vá) mas tenho saudades das novas. Aquelas em que vêm prontas para receber o pouco que eu tenho para dar. Porque depois acaba-se. E fica aquele vazio. Só meu.

Mas que interessa tudo isso? Lá fora o dia espera-me. Vou atrás dele. Do dia, portanto.

8 de junho de 2009

Não estou.

A verdade é que eu não estou aqui. É certo e assumo que também não sei onde estou, mas aqui sei que não estou. Não agora. Talvez tenha voado, porque a dada altura sinto-me a flutuar. Mas garanto-vos que estou noutro sítio qualquer que não este. Às vezes acontece-me, saio daqui e vou para acolá. Acolá fico durante algum tempo, até voltar a por os pés no chão. Não que acolá seja melhor do que aqui. Não que aqui seja pior do que acolá. Mas acolá é acolá. Acolá é aquele sitio só meu. Aquele sítio onde não preciso fazer mais do que fechar os olhos. A questão é que o aqui é muito cansativo. E muitas vezes nada sedutor. Muito vazio. Muito "sem sal", sabem? Enquanto que acolá, acolá é tudo. Acolá vivem-se todas as emoções. Só nesse sítio consigo passar um dia inteiro a flutuar. E portanto, enquanto assim for, vou ficando. Não tenham saudades minhas.

4 de junho de 2009

Sabem

Estou a ler um daqueles livros que me custa a ideia de acabar de ler, pois sei que vou ter saudades das personagens. É sempre "complicado" quando isso acontece. Por um lado queremos chegar ao fim rapidamente para saber o que vai acontecer, por outro queremos prolongar aquele prazer pelo máximo tempo que podermos... Isto dos livros, tem muito que se lhe diga.

E a leitura do livro fez nascer em mim a vontade de ter um Amigo Imaginário, ou como o Ivan prefere, Amigo Especial.

Leiam o livro, e talvez entendam...

Já agora, o livro é "Se me pudesses ver agora" de Cecelia Ahern.