22 de junho de 2008

Histórias no Metro IV e Reflexão

E também há as personagens cómicas que adormecem (umas vezes de olhos fechados e muitas outras de olhos abertos) e quando acordam percebem que o metro já está parado na estação que querem sair há já algum tempo (como aconteceu no outro dia na Alameda) e correm para a porta a gritar

“Alameda! Alameda! Alameda!”

talvez com esperança que a Alameda não fugir e não esperar por ela.

E são essas histórias que no fundo me trazem de volta à vida. Enquanto me misturo no meio da multidão assisto a estes enredos que me fazem rir, ao recordar, e anseio pela chegada a casa para finalmente poder descansar os pés e lamentar-me que nesta vida não há tempo para nada e quão cansada eu estou, porque reclamar, faz parte da vida. Anseio por esse momento de por as chaves à porta e chegar. Porque só quem é privado desse momento por tantos meses (para mim foram tantos) consegue dar valor. Chegar. Chegar a casa. Dizer

“Boa Tarde!”

Porque já todos chegaram e eu, para variar, não estava lá para ver.

E sem ter certezas de nada, nem sequer se o dia me satisfaz, naquele momento,

Vale a pena!

1 comentário:

*alma de poderosa* disse...

ai acudam k a Alameda vai fugir..ai credo jasus..cruzes canhoto! agarrem k é estaçao de metro!!!