E também há as personagens cómicas que adormecem (umas vezes de olhos fechados e muitas outras de olhos abertos) e quando acordam percebem que o metro já está parado na estação que querem sair há já algum tempo (como aconteceu no outro dia na Alameda) e correm para a porta a gritar
“Alameda! Alameda! Alameda!”
talvez com esperança que a Alameda não fugir e não esperar por ela.
E são essas histórias que no fundo me trazem de volta à vida. Enquanto me misturo no meio da multidão assisto a estes enredos que me fazem rir, ao recordar, e anseio pela chegada a casa para finalmente poder descansar os pés e lamentar-me que nesta vida não há tempo para nada e quão cansada eu estou, porque reclamar, faz parte da vida. Anseio por esse momento de por as chaves à porta e chegar. Porque só quem é privado desse momento por tantos meses (para mim foram tantos) consegue dar valor. Chegar. Chegar a casa. Dizer
“Boa Tarde!”
Porque já todos chegaram e eu, para variar, não estava lá para ver.
E sem ter certezas de nada, nem sequer se o dia me satisfaz, naquele momento,
Vale a pena!
1 comentário:
ai acudam k a Alameda vai fugir..ai credo jasus..cruzes canhoto! agarrem k é estaçao de metro!!!
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