20 de julho de 2010

Ser feliz sozinha.

Ontem, ao ler um livro, deparei-me com um pensamento que eu defendo. Todo o livro, aliás, é sobre essa ideia. Foi como ler as minhas ideias. E por isso vou partilhar a mesma ideia convosco.

Não consigo entender as pessoas que acham que encontrar a sua alma gémea vai resolver todos os seus problemas. Que quando isso acontecer é que a vida se começa a encaminhar e finalmente vão ser felizes. Que só assim aliás, poderiam viver uma felicidade plena, ou pelo menos satisfatória.

Não acredito nisso e acho que ninguém deveria atribuir tamanha responsabilidade a outro ser. A sério, ser feliz, ou vá, sermos pessoas realizadas depende em primeiro lugar de nós. Nós somos a pessoa mais importante da nossa vida. Se não formos felizes sozinhas, será que algum dia conseguiremos o ser?

Aquela coisa do amor-próprio, da auto-estima, banaliza-se muito, como se na verdade isso não fosse o mais importante. Mas, meus amigos, é. Claro que também pode ser importante (e convinhamos, é) ter outro alguém que nos ame, que queira estar connosco e quiça partilhar a sua vida connosco. Mas, se nós não queremos e não aceitamos partilhar a nossa vida connosco próprios, como pode mais alguém querer? Parece talvez um bocado absurdo o que acabei de dizer, e não muito claro, mas a sério, pensem comigo, não somos nós a única pessoa que vai estar sempre e para sempre, ao nosso lado?

Falo por mim, claro que volta e meia penso em como seria bom ter alguém sempre ali, mas era isso que me ia realizar totalmente enquanto pessoa? Não. Preciso de mais. Antes de mais, preciso de me sentir bem comigo, de me sentir feliz com a vida que tenho. De acordar todos os dias e ter um objectivo que não passe exclusivamente por "mais logo ao fim do dia vou estar com o amor da minha vida". Isso não chega. Tenham paciência, digam lá o que disserem, não chega. E quando as pessoas, que são muitas, vivem assim, duvido que a relação em que depositam toda a sua felicidade, seja um eterno sucesso.

Porque, amigos, uma pessoa sem amor próprio, sem sonhos, sem acreditar em si e perceber o seu valor, acaba por destruir tudo à sua volta. É por isso que eu digo, em primeiro lugar, temos sempre de aprender a ser felizes sozinhos.

E não pensem que descobri a pólvora, porque obviamente, ainda estou nessa aprendizagem.

1 comentário:

Poetic Girl disse...

Eu também gosto de mim, temos que primeiro nos valorizar... bjs