12 de novembro de 2008

Despertar

Enquanto isso caminho anestesiada
(espero o momento em que sorris)
a vida pesa mais do que o normal, os passos levam o dobro do tempo mas em mim qualquer coisa nasceu e eu caminho com um sorriso leve.
(sei que é para mim que sorris)
No meu olhar tudo está ausente, não fixo nada porque estou presa no futuro
(beijas-me com o teu sorriso)
onde acredito que algo vai acontecer. Distancio-me da realidade, virei-lhe as costas, agora quero a vida fantasiada, aquela em que tu apareces.
(quero-te, queres-me, pertenco-te)
Depois? Depois não há mais nada. O que tinha de haver eras tu, era eu. Fixamo-nos no único momento que interessa.

1 comentário:

Ben_santos disse...

Parece-me que a fantasia penetrou a realidade.