Não passaram muitos dias até lhe voltar a ligar. Dias antes
"juro que nunca mais lhe volto a ligar"
naquele dia o sol não havia maneira de brilhar. dentro dela qualquer coisa se apertava. Fechava os olhos e lembrava-se da sensação de conforto, protecção. aquela sensação que nunca antes tinha sentido. era tudo novo nos seus braços. não conhecia os braços de mais ninguém. os olhos fecharam-se algumas vezes, não foi preciso mais. aquele gesto que já nem precisa ser pensado, como se fizesse parte do seu corpo, alcança o telefone e marca o número que nunca lhe saiu da cabeça. não atendeu. talvez tenha sido melhor assim, pensou. mas não há nada de bom em saber que poderá nunca mais ouvir a sua voz. em não voltar a sentir os seus braços. liga-lhe o resto da noite. talvez assim atenda. ao fim de três horas atende.
"que é que queres?
...
que é que queres?"
Desliga. Talvez tenha sido melhor assim.
3 comentários:
Ou ñ...Mas vamos lá saber?!***
oh pikena..tu kk dia escreve mas é um livro sff..
escreves bem pah!
margarida rebelo pinto mas escritora mm nao tia queque!
pensa nisso!
eu apoio!
conta o resto!
Contaaaaaaaaaaaaaaaaa!!! :)
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