22 de setembro de 2008

Desaparece e abraça-me! III

"Meu amor. Amor meu. O meu Príncipe Encantado, aquele que toda a vida esperei que chegasse a cavalo, com uma espada na mão para me salvar de um dragão terrível, como nas histórias de encantar. O meu Príncipe, afinal eras tu, não chegaste num cavalo, mas de mota, na mão trazias o capacete, e enquanto caminhavas em passos largos a distância que nos afastava, apanhaste uma flor, e foi com esse gesto que me salvaste.

Meu amor. Viajo no tempo e vou ao encontro de uma das nossas discussões

- Amorzinho, chega-te aqui ao pé de mim… (suplicavas)

- Amorzinho? Esse não é o meu nome.

- Oh, deixa-te de coisas ‘mor!

- Vamos lá a ver uma coisa, não gosto de diminutivos, nem de alcunhas ou o que for. Gosto de ser chamada pelo meu nome e é assim que quero que me chames. É o meu nome, é aquilo que eu sou, a minha identidade, aquilo que me distingue dos outros. Estamos combinados?

- Não me parece que isso faça muito sentido, mas tudo bem, se é assim que queres. Filipa, chega-te aqui ao pé de mim!

Meu doce Miguel, gabo-te a paciência. Admito agora, que consigo ser muito irritante. No entanto, não deixo de ter razão, o meu nome é tudo o que sou. Por ti, não me importo de por instantes deixar de ser quem sou, vem, abraça-me e chama-me daquelas coisas pirosas que gostas. Por hoje, deixa-me ser o teu amorzinho."

1 comentário:

*alma de poderosa* disse...

realmente as vzs cnsguimos ser extremamente irritantes..
mas e s por vzs n for so maneira d os ter d roda d nos a mimar-nos?
parece-m k e mt disso tb..
e sim..nao nos roubem o nome e nos ponham n mm saco d tantas outras..nos somos nos..e p eles mt diferents das outras!
th dito*