23 de novembro de 2008

Rasgo...

"- És um cretino!

Bati a porta e saí. Sabendo no entanto que a cretina era eu. Enganei-o. Enganava-o quando lhe dizia que estava bem com uma relação sem compromissos, enganava-o quando dizia que apesar de gostar dele, não me era assim tão importante. E que sim, que ele até podia ter outra e eu outro que isso nem tinha mal nenhum, e que se sentisse à vontade para seguir a vida dele quando quisesse. Não havia problema.

Mas a verdade é que o amei desde o primeiro dia em que o vi. E desde então ele passou a ser a coisa mais importante da minha vida. Não. Ele passou a ser a minha vida. Mas nunca lho disse. Tal como nunca lhe disse que nunca amei ninguém antes dele, que o nosso primeiro beijo foi como se o meu primeiro. Que os dias não eram mais do que horas à espera dele.

Por tudo isso talvez ele não entenda que quando

- Gostei de estar contigo mas acho que devíamos ficar por aqui…

tudo em mim morreu. O meu coração deve ter parado, ou saltou-me para a boca – nem sei bem. Deixei de ver, de pensar, de ouvir. Os meus olhos cheios de lágrimas e ele

- Não entendo porque estás assim!

e eu, porque sim, porque tu és um cretino. E talvez ele não entenda, nunca vá entender o porquê de o ser mas às tantas até vá acreditar que sim, que é um cretino, quando até nem é. Mas que jeito tinha, eu sair a gritar

- Sou uma grande cretina!?"

1 comentário:

*alma de poderosa* disse...

gst mt deste texto!
ta mt bem escrito e diz mt realment!
a gent as vzs finge k esta td bem cm esta,tenta s despegar das coisas p nao sofrer ou na maior parte da vezes para nao dar parte fraca! Mas no entanto la bem n fundo keriamos e sentimos k tudo devia ser diferente!
e kd a coisa corre mal sofremos ainda mais d k s nk tivesseos fingido nada para os outros..para ele..