Bom Ano!
31 de dezembro de 2008
Bom Ano!
Bom Ano!
Apanhado
Mas não foi para isso que cá vim. Não senhora. Vim cá para fazer um apanhado das coisas que me fazem lembrar 2008. Coisas boas, essencialmente. Aqui vai.
Filme:
Mamma Mia!
Livro:
Lições do Abismo - Daniel Sampaio (reli)
Nunca Ninguém Sabe - Simone de Oliveira
Música:
Por uma Noite - Kleph
The Story - Brandie Carlile
Série:
Anatomia de Grey (sempre)
Peça de Teatro:
Elixir do Amor
Viagem:
Trás-Os-Montes
Café:
Moka - Starbucks
Dia:
06 de Dezembro
Momento mais marcante:
O meu primeiro (e esperemos único) acidente de carro
A minha primeira vez:
Na Portugália
Mais coisa menos coisa, é isso.
29 de dezembro de 2008
Balanço de 2008
Vamos imaginar que fazia um balanço do ano de 2008. Pensei nisso hoje e não cheguei a grandes conclusões… Por mais balanços que faça, não vou chegar a nenhum lado específico…
Mas imaginemos que sim, que fazia um balanço. Os dias que passei em casa. Acho que nunca passei tanto tempo em casa, como este ano. Talvez tenha passado quando era ainda criança. Na minha balança acima de tudo, o que tem mais peso são esses dias. Se é isso uma coisa má? À distância digo que não. Nos dias em passei em casa, houve momentos que desesperei, confesso. Mas no fundo, cá para nós que ninguém nos ouve, não foi assim tão mau. E eu explico-vos, os dias passados em casa, o presente, não é assim tão desesperante. Aborrecer-me em casa é difícil, tenho lá tudo aquilo que gosto e me entretém. O desesperante é não ver nada para a frente.
Hoje não passo os dias em casa, mas contínuo sem ver nada para a frente. Aquele vazio enorme diante dos meus olhos, o não saber. Isso é desesperante. Isso é um ponto mau. No fundo, isso foi o mau de 2008. Com isso vieram outras coisas. Pensamentos e reflexões sobre pormenores angustiantes, porque quando se tem tempo é bom, pensa-se muito. Mas quando se tem tempo, e se tem tempo a mais, pode se dar o caso de se pensar demais, e muitas vezes, pensar em coisas não tão boas. Porque estão lá, apesar de nunca termos tempo para as ver.
Mas depois, o tempo proporciona-nos momentos muito interessantes de descobertas. E às vezes mudamos, ou aproximamo-nos mais daquilo que somos, e isso é bom. E nessas alturas também percebemos quem são as pessoas com quem podemos contar. E às vezes aprendemos aquilo que é realmente importante na vida, e perdemos a paciência para parvoíces, mesquinhices, hipocrisias, porque a vida não é isso. E se calhar passados 365 dias, eu sou uma pessoa com menos paciência, mais irritadiça, mas provavelmente com mais consciência.
Acabo o ano com expectativa e medo. Um medo que vem de algo bom, que não quero que deixe de ser, a expectativa das coisas boas que me vão acontecer no ano que entra. Porque eu sei que sim.
Digam-me lá...
o que é?
Colaborem =)
P.S. Não respondam "a crise", peço-vos! =s
Às vezes
23 de dezembro de 2008
Querido Pai Natal,
22 de dezembro de 2008
Ficou por dizer...
20 de dezembro de 2008
17 de dezembro de 2008
16 de dezembro de 2008
Pausa
Caminhas suavemente iluminada
Atiras o teu corpo como se voasses no vento
Passo a passo perdes-te no tempo
E o mundo vai na tua mão e voas sem sair do chão
E cantas pra acordar a tua voz
E os loucos riem-se de ti
Cantam, dançam para ti
E vão ficando menos sós
E o mundo vai e voas sem
Regressas ao lugar
De onde então nunca saiste
Abraças o que de ti ainda resiste
Devolves ao espelho o teu disfarce lunar
Descansas, deixas-te ficar"
13 de dezembro de 2008
Ainda sobre transportes, o contraste...
Eu que sou de pensar, já me questionei se haveria uma operação stop na entrada de cada autocarro, ou uns senhores com detectores de metais...Mas não. Não há absolutamente nada, e a verdade é que, a partir do momento em que se põe o pézinho dentro do dito transporte, começa-se a andar muito mais depressa. É o quê, a força da gravidade? Não entendo. Parece que vamos todos numa procissão de Nossa Senhora de Fátima, a sério, parece mesmo. Um dia ainda nos aparece a dita, a dizer segredos. E eu não sou de segredos, estou já a avisar.
Um dia atrás do outro.
Ontem esperei até te ver. Por fim chegaste, vi-te e fiz das tuas palavras as minhas. Fiz das tuas palavras versos. Espero-te todos os dias, sei onde vais aparecer e porquê, e sei que quando falas é para mim. Mesmo que não saibas quem sou, sei que falas para mim, que tudo em ti vive em direcção ao momento em que me encontras. Enquanto isto vou-te esperando, ansiosamente, e conter o ar quando apareces, para que não estrague nada do momento. Quando sais, não penso em mais nada, vejo e revejo todas as letras que saíram da tua boca, desenho o teu sorriso e os teus olhos. E é o suficiente até te voltar a ver. O suficiente enquanto te espero.
11 de dezembro de 2008
Relativamente ao post anterior....
Tenho pensado para mim que a expressão “Não tenho dinheiro nem para mandar cantar um cego” é um quanto ao quanto esquisita. Se não vejamos, ou vejo eu, porque só posso falar por mim (atenção, esta expressão “se não vejamos” não foi aqui enquadrada propositadamente para fazer um trocadilho), quando vejo um cego não sinto uma vontade imensa de o mandar cantar. Vocês sentem? É que nem se tiver a carteira cheia de dinheiro, eu não me vou chegar ao pé do senhor (a) cego (a), “olhe, cante!”. Não, eu não sou de mandar nas pessoas. Julgo que, nem se visse um cantor espectacular, sei lá, tipo a Amália Rodrigues, eu ia mandar a senhora cantar. É que não ia. Porque raio havia de mandar cantar os cegos? E porquê os cegos? Todos os cegos têm uma voz espectacular é? Nunca conheci os cegos por serem grandes cantores…ainda se fosse um cego especifico,
“não tens dinheiro nem para mandar cantar O cego”
“que cego?”
“aquele cego que canta muito bem, tem uma voz tão bonita”
“é pá pois não, estou tramada, esse cego não canta por menos de 5 tostões”
Acho que assim o diálogo tinha mais sentido, mas ainda assim, porquê que o cego especifico havia de vender a sua voz a troco de dinheiro a uma pessoa qualquer que lhe mandasse? Acho que é um bocado estar a querer ofender os cegos, os cegos não são prostitutas! Não há respeito é o que é, depois queixam-se que o mundo não anda para a frente, e a crise e as pessoas que morrem, e não sei quê. Não têm respeito!
Pois é...
Neste momento, se visse um cego na rua, nem sequer o podia mandar cantar.
Só espero não ver nenhum… Felizmente se vir algum, sempre posso disfarçar, porque à partida não me vão ver.
Desencontros
(Encontra-te)
(Encontra-te)
9 de dezembro de 2008
Ao de leve...
Pergunto-me se será esta uma prenda antecipada? Pergunto-me se será este o ponto final? Queria comemorar mas tenho medo, um medo maior do que a dor, porque a dor sente-se e ao se sentir conhece-se e sabe-se que das duas uma, ou piora ou desaparece. Mas a ausência, a ausência torna a dor maior, a ausência traz o desconhecido, e a dúvida, será que volta? Será que ainda não é desta, o descanso “do guerreiro”? E com a ausência fica a ansiedade, a angústia, que a paz acabe e recomece tudo de novo. E assim, a dor é substituída pelo medo. Mas não deixa de ser uma felicidade, sem por os pés no chão, sem falar muito, para não estragar a pintura.
Amália, o Filme!

que eu vivo nesta ansiedade.
5 de dezembro de 2008
Sitios a visitar
3 de dezembro de 2008
Gosto > Não gosto
26 de novembro de 2008
Uma vida normal
23 de novembro de 2008
Rasgo...
"- És um cretino!
Bati a porta e saí. Sabendo no entanto que a cretina era eu. Enganei-o. Enganava-o quando lhe dizia que estava bem com uma relação sem compromissos, enganava-o quando dizia que apesar de gostar dele, não me era assim tão importante. E que sim, que ele até podia ter outra e eu outro que isso nem tinha mal nenhum, e que se sentisse à vontade para seguir a vida dele quando quisesse. Não havia problema.
Mas a verdade é que o amei desde o primeiro dia em que o vi. E desde então ele passou a ser a coisa mais importante da minha vida. Não. Ele passou a ser a minha vida. Mas nunca lho disse. Tal como nunca lhe disse que nunca amei ninguém antes dele, que o nosso primeiro beijo foi como se o meu primeiro. Que os dias não eram mais do que horas à espera dele.
Por tudo isso talvez ele não entenda que quando
- Gostei de estar contigo mas acho que devíamos ficar por aqui…
tudo em mim morreu. O meu coração deve ter parado, ou saltou-me para a boca – nem sei bem. Deixei de ver, de pensar, de ouvir. Os meus olhos cheios de lágrimas e ele
- Não entendo porque estás assim!
e eu, porque sim, porque tu és um cretino. E talvez ele não entenda, nunca vá entender o porquê de o ser mas às tantas até vá acreditar que sim, que é um cretino, quando até nem é. Mas que jeito tinha, eu sair a gritar
- Sou uma grande cretina!?"
21 de novembro de 2008
Um dia...
(e será que já não sou?)
20 de novembro de 2008
Às vezes....
18 de novembro de 2008
Fantasia....
O que é a realidade? Onde começa a fantasia? E para quê responder a estas questões? Porque não juntar ambas? Porque não ter dois mundos? O de fora e o de dentro. Existem coisas que embora nos doam, não conseguimos mudar. Será porque queremos ou por completa incapacidade? Será que às vezes apesar de nos doer muito, não fazemos nada para que deixe de nos doer? Pode doer mas não me tira o sono, então continuemos com a dor. Será que está nas nossas mãos deixar de doer?
E aquilo que nos dói mas que mesmo se quisermos, que façamos algo para deixar de doer, não deixa nunca? O que fazer? É legítimo habituarmo-nos à dor? É legítimo fugirmos dela substituindo-a pela fantasia?
Quem sou eu e em que mundo estou? Às vezes esqueço-me, às vezes não estou em lado nenhum. Às tantas o sonho ocupa-me todo o tempo, e com jeito, ainda me esqueço da dor. Dor que nunca desaparece.
Sei que não és real, que não existes sequer, mas por agora, és tudo o que preciso.
17 de novembro de 2008
13 de novembro de 2008
Viver!
Três coisas!
12 de novembro de 2008
Despertar
11 de novembro de 2008
No metro...10 minutos depois!
Hã?!
Nisto...sorrio por instantes...
O que vejo é o que quero. Nisto tenho19 anos outra vez e as dúvidas dissiparam-se.
7 de novembro de 2008
Horas perdidas...
Quantas vezes? Minutos que já são horas, que chegam a ser dias… Um tempo perdido numa infinita espera. E espero. Acrescento mais horas perdidas, e a perda vai crescendo. O tempo gasto à espera, quanto será? E entretanto os dias já não são dias, são horas que se contabilizam pelas esperas. E enquanto isso eu sento-me, invariavelmente, numa ou outra cadeira, à espera. E a espera é infinita. E porquê? Nada justifica. Nada pode justificar. Nada, nem deste mundo, ou de outro, não há nada que justifique as horas perdidas à espera. E eu sentada, numa ou outra cadeira, já não sou nada, sou transparente, e os meus olhos são vazios. E os meus olhos prendem-se na minha ausência. Na minha espera. Chamam-me e eu vou, sorrio porque a cordialidade assim o exige. E eu não sinto nada, a não ser uma parte de mim retirada. E eu não sou nada, apenas tempo à espera. Porque eu, eu já não sou eu, eu sou as horas, os minutos, perdidos, naquela espera.
E para quê? Se a única certeza que tenho, é que nunca vai ficar tudo bem!
3 de novembro de 2008
Isso de ser quem sou...
O existencialismo. Isso de procurarmos o nosso “Eu”, de sabermos quem somos. Utópico, apenas. Uma procura sem fim. Somos o que somos, não nos podemos limitar a uma definição. Interrogo-me muitas vezes acerca de mim, do que sinto, das minhas ideologias. Procuro posicionar-me nalgum lado, como se fosse obrigatório sermos apenas uma coisa. Não sou, cada vez vejo mais que não estou num só lado. Estou em toda a parte.
Desde sempre que nos ensinam, que nos obrigam a tomar partidos, a fazer escolhas. Ensinam-nos a diferença, falam-nos de normalidade. Normalidade que não existe, diferença que nos identifica. Não são permitidas ambiguidades. Obrigam-nos a ter uma opinião concreta sobre tudo e seguirmos o mesmo padrão em todos os pensamentos, porque senão, somos incoerentes. Obrigam-nos a sentir a mesma coisa desde que nascemos, ate morrermos, porque senão somos confusos.
Impõe-nos limites, rótulos, um caminho de um só sentido. Destroem-nos assim, a nossa identidade e a possibilidade de uma alma tranquila.
Eu? Estou em todo o lado. Recuso a posicionar-me num sítio específico. Aquilo que penso hoje, pode não ser o mesmo que penso amanhã. Não sou confusa, sou apenas uma pessoa que se permite sentir, indiscriminadamente, sentir. Quem sou? Apenas o meu nome, o resto invento.
1 de novembro de 2008
A troco de quê?
Fazes nascer em mim o que de pior existe. Fazes crescer em mim uma raiva como julgo impossível sentir. Fazes sentir em mim um ódio de morte. E depois? Depois digo tudo, o que devo e não devo. E são comigo que ficam as palavras que digo, sabes? E de cada vez que me fazes dizer algo pior, será mais uma vez que não durmo por me julgar uma pessoa pior. E depois? Depois às vezes fazes-me ter vontade de morrer, porque a vida não pode ser isto. Porque não aguento muito mais. Há quanto tempo?
A troco de quê?
De cada vez que tento me levantar, algo me empurra para baixo. A história da minha vida.
30 de outubro de 2008
Mais Livros!
"Catarina de Bragança" de Isabel Stilweel
Não param de aparecer...parecem cogumelos.
Basicamente era isto.
Livros
"Um Homem com Sorte" de Nicholas Sparks,
"50 Anos de Carreira" de Fernando Alvim,
"Esquinas do Tempo" de Rosa Lobato Faria,
"As 9 Magníficas" de Helena Sacadura Cabral
O que há de bom por cá...
29 de outubro de 2008
Conversas de doidos (as)
MA- Vou começar a poupar pois o meu objectivo é no próximo Verão visitar algumas cidades da Europa!
MC- Ah muito bem…
MA- E daqui a três anos vou a Nova Iorque!
MC- Mas tens noção que isso ainda é caro?
MA- Tenho pois, mas achas que não vou conseguir? E nesse intervalo ainda tiro a carta e compro o meu Mini Cooper!
MC- E compras uma casa já agora não?
MA- Comprar não…mas se calhar alugo…
MC- E alugas longe?
MA- Sei lá! Não sei o dia de amanhã…
27 de outubro de 2008
Um dia, salvo o Mundo...
Mas oh M., de que é que estás a falar?
Hã?
E assim foi...
Isto antes de sábado:
- Ah! M. tudo te acontece!
- Nem tudo, por exemplo, nunca tive um acidente de viação..
Depois de sábado:
-Afinal tive um acidente de viação. Pois tive.
Resumindo, eu, mais conhecida por M. e igualmente conhecida por Perdida, tive o meu primeiro - e espero que único - acidente de carro. Se gostei? Nem pouco mais ou menos. Se vejo repetidamente a imagem do carro parado à nossa frente e nós a irmos ao seu encontro? Vejo sim senhora. Se estou bem? Estou, felizmente, tirando umas negras e algumas dores, estou perfeita.
Existem muitas coisas que ainda não me aconteceram, é certo, mas fica em segredo.
P.S. mais divertido do que ter um acidente, é tê-lo com um carro da Corporação do Governo (ou o raio que os parta). É.
23 de outubro de 2008
20 de outubro de 2008
Thoughts
Meredith: People are constantly asking you to tell them how you're doing. How the hell are you supposed to know?
Citação
Thoughts on Various Subjects, Moral and Diverting
17 de outubro de 2008
Palavras que tocam...
16 de outubro de 2008
Scream!
À sua volta uma sala cheia de gente. Ninguém a via. Ninguém lhe falava. Quando tentou sair, desaparecer dali, todos gritaram para que não o fizesse, e choraram, não a deixando sair. Ficou. E logo se viraram uns para os outros. À sua volta uma sala cheia de gente. Ninguém a via. Ninguém lhe falava. Não podia sair.
15 de outubro de 2008
10 de outubro de 2008
O Mundo que acabou.
É Natal e é Verão, alguém me explica isto? Não dá para explicar o que não tem sentido. O mundo acabou e eu aqui, na minha vida, à procura ainda de saber o meu lugar. Onde? No vazio que o mundo deixou ao acabar. Comem-se castanhas na primavera, e eu com isso? Lá fora a neve cai, mas lá fora não está nada porque o mundo acabou, naquele momento em que tudo explodiu. Antes da corda rebentar, sacrifiquei-me. Mais uma vez. O mundo acabou mas eu contínuo aqui, a assistir a uma decadência contínua. Às vezes o cansaço é tanto que só quero ficar debaixo de um carro. Que carro? Não existem, porque o mundo acabou. Prenderam-me aqui, foi o que foi. No vazio que o mundo deixou. Olho para as coisas e dá-me vontade de chorar… eu devia ter ido quando o mundo acabou. Agora não há carros. Merda do mundo que se esqueceu de me levar.
Moitas Flores procuram-se...
É vê-lo de manhã no programa da Fátima a falar de uns burlões, é vê-lo à noite no telejornal da sic a falar do casamento entre homossexuais, e, porque um dia não são dias, é vê-lo na manhã seguinte de novo no programa da Fátima a falar de um indivíduo julgado inocentemente.
6 de outubro de 2008
Reflexão
Como num grito, reclamo o que já fui. Esqueço-me de que andar para trás é atrasar-me eu, eu, esforço-me por evoluir. Tenho saudades do que ficou ontem guardado, tenho saudades de tudo o que disse, tudo o que fiz, tudo o que vi, tudo o que fui. Saudades, apenas isso, saudades. Sou o Eu de agora, e é este que tenho de viver. Com tudo o que tenho, ou não tenho, resta-me viver de acordo com aquilo que acredito, e isso, dinheiro nenhum pode comprar. Que me dêem a mão os que ainda em mim acreditam. Os outros? Lembrem-se sempre, julgar os outros é fácil, difícil é viver.
5 de outubro de 2008
Próximas compras


Eu quero, eu quero!
Não sei qual deles primeiro..estou confusa..à parte disso, juro que os vou ler. O Livro da Anatomia de Grey porque sou viciada na série, logo tenho de consumir tudo o que está relacionado com a mesma.
Falemos de Humor
Os Malucos do Riso. Não, não me fazem rir. É um bom exemplo daquilo que me pode saturar, mas lá estão eles, de pedra e cal, a aguentarem os shares do horário nobre...há coisas que não se entendem, não vale a pena tentar explicar.
Agora a sério, destaco, no momento actual, quatro ícones que alimentam o meu sentido de humor, são eles as Vip Manicure, o Herman José (seja em que registo for, não me cansa), os Gatos Fedorentos, e os Contemporâneos.
A Gisela do Masterplan por exemplo, fez-me rir. Oh se fez. Mas não é dela que falo, mas sim do belíssimo programa - que agora está a repetir na RTP Memória - Nico D'Obra. Ver a a Ana Zanatti, a dizer coisas como "Oh melher, tu na me digas nada", leva-me às lágrimas, tal como a capacidade de improvisação do Senhor Nicolau Breyner e Fernando Mendes que não param um momento para a pessoa respirar, e claro a inigualável Rosa Do Canto. Deixo-vos com o genério para vos avivar a memória.
1 de outubro de 2008
Expiração
Vago
Famílias destroçadas. Pessoas desencontradas. Sorrisos falsos. Histórias por contar. Nem tudo o que se vê é o que somos. Chorar e saber que ninguém te vai abraçar. Cada qual, ama do seu jeito. Somos como nos ensinaram a ser. Somos o que vemos. Aprendemos. Perguntas sem resposta. Futilidades. Pesadelos. Vidas miseráveis. Inveja. Amizades de conveniência. Doenças que nos atropelam. Dúvidas existenciais. Noites sem dormir. Solidão. Passado. Vazio. Medo.
As coisas são como são.
28 de setembro de 2008
A minha semana...
Ou então não...passo a explicar:
Sabem o que é ter dores de dentes? Para quem não sabe, é mesmo muito mau, para quem sabe não preciso dizer mais nada. Agora vejamos, um dente que de tão inflamado que tá, te incha a cara toda, estão a ver? Pois é, aconteceu-me. O meu lado direito da cara, inchou desde o ouvido ao pescoço, qualquer movimento é uma tentativa de suicídio, tais são as dores. Abrir a boca apresenta-se como uma das tarefas mais complicadas à face da terra, e mastigar? Algo impossível.
24 de setembro de 2008
Desabafo
Hospitais. Não preciso dizer muito mais do que isto, odeio. Odeio tudo o que possa existir num hospital, desde o cheiro, aos sons, às luzes, passando pelas paredes, corredores, cadeiras, camas…enfim, penso que só não odeio as pessoas, e mesmo assim… todas essas são coisas que passam despercebidas à maioria das pessoas, a mim não. Eu sei. Eu sei que quando entro num hospital, o espaço de tempo até começar a ter uma cólica, não é grande. Eu sei que quando me sento numa cadeira num consultório, tudo dentro de mim se revolta, e penso sempre que desta que vou vomitar. Facto que aliás, já se concretizou. Eu sei que quando me deito numa cama de um Hospital, eu vou chorar.
Eu sei, porque foram vinte e três anos, e porque sei, que ainda não acabou. A única coisa que não sei, provavelmente, é quando irá acabar. Mas bom, não estou aqui para me lamentar, mas sim para descrever um facto estranho. A verdade é que, ao mesmo tempo que sinto repulsa, sinto uma fascinação esquisita. Talvez não fascinação, no fundo não sei o que sinto. Sinto uma inquieta necessidade de me sentir parte daquilo. Como se fosse um corredor deserto, como se fosse uma parede fria, como se fosse uma cama dura, como se fosse mais uma das enfermeiras estagiárias, como se tivesse conhecimento de todas as conversas que lá se fazem. Rio-me sem achar piada, sorrio por fora enquanto mais uma parte de mim é arrancada, lá dentro.
No fundo não passo de mais uma, que ninguém reconhece e que por tantas mãos já passou. O sítio que me tira o sono, é o sítio que me olha sem ver. Aqueles que me tiram o sono são aqueles que nem sequer sabem quem eu sou. Sou mais uma. Mais uma, mais uma ficha. Vinte e três anos.
23 de setembro de 2008
22 de setembro de 2008
Desaparece e abraça-me! III
"Meu amor. Amor meu. O meu Príncipe Encantado, aquele que toda a vida esperei que chegasse a cavalo, com uma espada na mão para me salvar de um dragão terrível, como nas histórias de encantar. O meu Príncipe, afinal eras tu, não chegaste num cavalo, mas de mota, na mão trazias o capacete, e enquanto caminhavas em passos largos a distância que nos afastava, apanhaste uma flor, e foi com esse gesto que me salvaste.
Meu amor. Viajo no tempo e vou ao encontro de uma das nossas discussões
- Amorzinho, chega-te aqui ao pé de mim… (suplicavas)
- Amorzinho? Esse não é o meu nome.
- Oh, deixa-te de coisas ‘mor!
- Vamos lá a ver uma coisa, não gosto de diminutivos, nem de alcunhas ou o que for. Gosto de ser chamada pelo meu nome e é assim que quero que me chames. É o meu nome, é aquilo que eu sou, a minha identidade, aquilo que me distingue dos outros. Estamos combinados?
- Não me parece que isso faça muito sentido, mas tudo bem, se é assim que queres. Filipa, chega-te aqui ao pé de mim!
Meu doce Miguel, gabo-te a paciência. Admito agora, que consigo ser muito irritante. No entanto, não deixo de ter razão, o meu nome é tudo o que sou. Por ti, não me importo de por instantes deixar de ser quem sou, vem, abraça-me e chama-me daquelas coisas pirosas que gostas. Por hoje, deixa-me ser o teu amorzinho."
21 de setembro de 2008
17 de setembro de 2008
Desaparece e abraça-me! - II
"Ontem estivemos juntos, naquele café que sempre me obrigavas a ir. Nunca gostei daquilo, como bem sabes, o raio das pessoas sempre a falarem muito baixinho, as flores em cima das mesas, os empregados com um ar assustador como se fossem a qualquer hora tocar uma serenata – ai de ti que algum dia tivesses tido a triste ideia de me tocar uma serenata – mas, como sabes, fui eu que te convidei para lá irmos, e porquê naquele sítio? Para que visses que eu sei do que gostas e que sou capaz de ultrapassar as minhas vontades para te ver feliz. Não sou assim tão egoísta, meu amor.
A conversa começou bem, foi fluindo bem nas primeiras estações, como é que estás, como é que não estás, e o cão? E os teus pais? Já acabaste aquele livro que andavas a ler? Como estão as coisas lá no trabalho? Até que, silêncio, e a merda do empregado que aparece, com aquele ar de parvo
- Os pombinhos vão desejar mais alguma coisa?
Não imaginas a vontade que tive de o mandar para um outro sítio, bem longe daquela mesa, um sítio bem ordinário. Mas não. Limitei-me a sorrir, “não, obrigada”. Silêncio. Eu:
- Hás-de me dizer o que tem ela a mais de que eu?
- Quem?
- A outra com quem te andas a deitar.
- Estás com ciúmes, é?
(grande parvalhão)
- Ciúmes? Teus? Deixa-me rir… Só estou a meter conversa, além de que tenho curiosidade em saber, confesso, porque raio um badameco como tu, me troca por outra, que nunca poderá ser melhor do que eu.
- Estúpida. Consegues ser tão desagradável.
- Custa-te ouvir as verdades não é meu menino? Pois bem, comigo sabes que é assim, nada fica por dizer.
- Sei sei, bem sei, e é por isso que te deixei, lembras-te? E fica sabendo que ainda não arranjei outra mas tenho a certeza que não será difícil, para ser melhor do que tu, basta que tenha coração.
- Meu grande filho da mãe.
- Que foi? Custa-te ouvir as verdades minha menina?
Não te respondi, digo-te agora, sim, custa. Levantaste-te, pagaste a conta e foste embora. Nem um beijo. Nem sabes o que me arrependi toda a tarde pelos disparates que disse. Não era assim que queria que terminasse o nosso encontro, aliás, não contes a ninguém, mas tencionava trazer-te para minha casa…tinha preparado o quarto ao jeito que tu gostas. As flores, as velas, os lençóis…aqui sentada, olho para este cenário toda e sinto-me vazia.
Onde estarás agora?"
Desaparece e abraça-me!
"Amaldiçoo-o o dia em que me apaixonei por ti. Quase que te oiço dizer agora que essa é típica coisa dita por mim, talvez o seja, mas, meu bem, juro que amaldiçoo-o esse dia. Queres que me sinta culpada pelas tantas coisas que aconteceram, mas eu não me sinto, se tem de haver culpados, podes crer que és tu. Eu disse-te, meu cabrão, eu disse-te que daqui podias levar tudo, menos paixão, porquê que, achando-te mais esperto que eu, me fizeste apaixonar por ti?
Um estúpido, é aquilo que tu és. E eu, parva, deixei-me levar na tua conversa, que me amavas tanto, que eu era a única capaz de te fazer feliz, que já imaginavas os nossos filhos a correrem pela nossa casa ao domingo de manhã, que nunca me ias largar, que nunca ias desistir de mim, que eu era a mulher para a vida toda. Mentiras. És um mentiroso, é aquilo que tu és! Cabrão insensível…pior, cabrão sensível. Só porque eu não me queria casar contigo, só porque eu não te queria agarrar a toda a hora, só porque eu – dizes tu – não tinha ciúmes teus, só porque eu era muito complicada.
“Deves ser bipolar” disseste tu um dia quando quis ir que fossemos para a cama depois de uma discussão. Olha, se calhar sou bipolar, é isso mesmo, e daí? Amei-te, ainda te amo, porque tu me obrigaste. E agora? Deixas-me aqui? Sozinha… a acordar sem ti, a sentir a dolorosa passagem dos dias, a sentir falta do teu sorriso, das tuas piadas estúpidas, de fugir dos teus abraços, oh meu amor, de fugir de ti porque sabia que me ias apanhar e amar-me, sempre, tão bem… Estúpido. Juro que te odeio."
12 de setembro de 2008
Pensamento do dia
11 de setembro de 2008
Desabafo
Não sei, sinceramente, porque ainda me dou ao trabalho...
9 de setembro de 2008
Amores Perfeitos - Fim
"Continuou. Continuou naquela relação, que era a única coisa que tinha. Lembrava-se dos tempos de início, os melhores da sua vida, nunca se tinha sentido tão amada e especial. Sentia-se alguém, com ela. Começou a sentir a esperança das coisas poderem voltar ao que eram, fez tudo para esquecer, e aos poucos foi conseguindo. Ao mesmo tempo que seguía em frente, do seu lado, ia pensando mais em si, e começou a fazer mais coisas por si, por mais que a amasse e quisesse estar do seu lado, queria deixar de se sentir que a sua vida era ela, queria que a sua vida fosse mais, e ela, apenas uma parte. Juntas ultrapassaram a crise, e conseguíram ser mais felizes.
Se houve outra traição? Não, que se saiba, mas no fundo…quem poderá saber?"
8 de setembro de 2008
Intervalo
Pensei que em Portugal se podia realizar um filme baseado nas músicas das Doce, e era um género de um reencontro entre umas senhoras amigas, assim cabeleireiras e assim e um dos diálogos podia ser do tipo:
-Ai mulher, tu lembras-te quando a gente dançávamos e cantávamos a noite toda nos bailes?
-Ai mulher atão não me lembro, era bem bom, olha
(todas)"Bem bom duas da manhã
Bem bom já três da manhã, hei
Bem bom quatro da manhã
Bem bom cinco da manhã, hei
Bem bom já seis da manhã
Bem bom sete da manhã, hei
Bem bom oito da manhã
Bem bom café da manhã pra dois
Sem saber o que virá depois
Bem bom"
Um momento de descompensação...
Amores Perfeitos - Continuação
"Mas por outro lado sabia que não tinha de viver aquilo, era injusto. Claro que estava nas suas mãos acabar mas, e depois? O que podia fazer? a vida que tinham construído, não era tão sua quanto isso. Quando mudou para casa da Joana não tinha nada, como já aqui foi dito. Automaticamente a casa passou a ser das duas, mas na realidade não era assim. Se saísse daquela casa, para onde ia? O seu salário não dava para muito, nem sequer para alugar um pequeno apartamento. Saindo dali perdia todas as regalias a que se tinha acostumado, as roupas, os livros, os dvd’s, as viagens…tudo o que o seu dinheiro não era capaz de comprar. E o carro? O maior representante de autonomia, com ele podia ir onde quisesse e fazer o que lhe apetecesse, sem depender de ninguém, também esse tinha sido oferecido por ela.
E querê-la apesar de tudo. O pior de tudo era as horas em que não estavam juntas. Pensava o que estaria ela a fazer e com quem, só descansava quando as duas dividiam o mesmo sítio…em silêncio pois já nem a sua voz suportava ouvir. Ali estava, numa encruzilhada, era como se sentia.
O que fazer?"
5 de setembro de 2008
Amores Perfeitos - Continuação
"Não suportava traições. Toda a sua vida fora contra qualquer tipo de traição e sempre pensou ser incapaz de perdoar uma. Mas agora…agora que estava a viver aquilo, não sabia o que fazer. Não a podia deixar, não saberia viver sem ela, e sem tudo o que a vivência com ela lhe trouxe. Ao mesmo tempo, não conseguía ser feliz ao seu lado. Sentia-se triste, angustiada, confusa, insegura. Curiosamente, o seu maior medo era perdê-la. Durante muito tempo guardou para si toda aquela situação, não teve coragem para contar a ninguém mas na verdade nem se esforçava muito para disfarçar o seu estado de espírito. Deslocava-se de um lado para o outro com uma apatia que não passava despercebida a ninguém. Pouco falava, e quando falava não era muito coerente no seu raciocínio. Em casa, sozinha enquanto ela estava a trabalhar, sentava-se no sofá com tudo desligado a olhar para nada e a pensar no que fazer.
Às vezes pensava que estava a dar demasiada importância ao assunto, que estava a dramatizar fazendo jus ao que lhe diziam muitas vezes
- “és muito complicada, dramatizas sempre tudo. O que para uma pessoa normal é uma coisa mínima para ti é um enorme problema” "
Contínua...
4 de setembro de 2008
Amores Perfeitos - continuação
"O chão fugiu-lhe dos pés. Nada parecia ter sentido naquele momento. De olhos abertos, nada conseguía enxergar. As lágrimas chegaram e enquanto lhe caiam pela face, questionava-a sobre qual o motivo para destruir assim, o que tinham construído. As palavras que lhe chegavam ao ouvido eram incompreensíveis, como se de uma nova língua se tratasse. Nada fazia sentido. Foi para o escritório e pediu-lhe que a deixasse sozinha. Chorou. Chorou toda a noite, chorou até as lágrimas lhe secarem. Quando o dia amanheceu, foi ao seu encontro e disse-lhe que a perdoava, mas que ia levar tempo a esquecer.
E o tempo? O pior que alguma vez viveu. A partir daquele momento, todo o seu tempo era um pesadelo."
Contínua...
2 de setembro de 2008
Amores Perfeitos
"Dizer que não era nada antes dela, parece demasiado dramático, mas não foge da verdade. Era o quê afinal? Uma pessoa sem grande interesse com uma vida normal, para não dizer completamente desinteressante, alguém que vivia por viver e não possuía quase nada. Depois ela apareceu, e a vida ganhou outra cor, transformou-se em alguém e ganhou uma nova alegria de viver. Já não vivia porque sim, vivia por ela. Ela? Dava-lhe tudo… Deu-lhe uma casa, um carro, viagens, e tudo o que desejava. Deu-lhe a oportunidade de fazer apenas o que queria porque o dinheiro não era problema. Acima de tudo, deu-lhe amor, um amor como nunca antes tinha experimentado. Fez de si, a pessoa mais feliz que acreditava haver. A mais apaixonada, a mais afortunada. Divertiam-se a toda a hora, amavam-se loucamente. Eram felizes… Nunca pensou que aquele tipo de felicidade pudesse existir, nem tão pouco que aquela felicidade pudesse existir em si.
P.S. Contínua...
1 de setembro de 2008
Inspiração
Tão apressada
Que pouco podes conter
Os dias são ausentes
Sabem a nada
Se te esqueceres de viver
Agarra o teu mundo
Acende os lugares
Onde se escondem os teus sentidos
E não tenhas medo
Se às vezes falhares
O que importa é o caminho
Que fica
Entre achados e perdidos"
31 de agosto de 2008
Free
27 de agosto de 2008
Trás-os-montes
13 de agosto de 2008
Tempo perdido, tempo ganho!
Nenhum tempo perdido em pensamentos será um tempo desperdiçado. Pelo contrário, é tempo ganho. Cada segundo perdido em pensamentos é um segundo em que me aproximo mais do que sou. Hoje sinto-me livre, despida e mais próxima da minha essência, do meu verdadeiro Eu. Enquanto perdi o meu tempo a pensar, ganhei mais certezas, mais conhecimento de mim. Sei que ainda não sei tudo sobre mim, sei que me vou surpreender e espantar muitas vezes mas antes espantar-me comigo, que com os outros. Estou feliz porque tenho uma maior consciência do que quero.
Não tenho pressas. Posso errar.
12 de agosto de 2008
11 de agosto de 2008
Ida à praia...
Dois anos e onze dias depois, eu voltei! Onde? À praia ora! Saio de casa e vejo que o tempo não está famoso, resolvi arriscar. Chegamos, parque de estacionamento deserto, seguimos para a praia, igualmente deserta. Frio. Céu tenebroso. Resolvemos ficar um pouco pelo café, onde bebo um dito que me dói no valor de 1 euro – lembrar não mais beber café na praia – passada uma hora resolvemos seguir em frente. Eram dez da manhã, ameaçava chover mas nós continuamos. Com frio. Até por volta do meio dia estivemos vestidas e enroladas à toalha, mas eis que o sol aparece e nos ilumina e aquece. Por fim, apanhei umas duas boas horas de praia, e valeu a pena!
10 de agosto de 2008
Hoje eu tô sozinha

E não aceito conselho
Vou pintar minhas unhas
E meu cabelo de vermelho...
Hoje eu tô sozinha
Não sei se me levo
Ou se me acompanho
Mas é que se eu perder
Eu perco sozinha
Mas é que se eu ganhar
Aí é só eu que ganho...
Hoje eu não vou falar mal
Nem bem de ninguém
Hoje eu não vou falar bem
Nem mal de ninguém..."
1 de agosto de 2008
...
Acho que estou a enlouquecer....
27 de julho de 2008
Mil e uma vidas...
Nas mil e uma vidas que inventei, fui e sou tanta coisa. Numa dessas vidas, sou tua. Não me peças pormenores que não serão suficientes para te descrever o que é nosso. Sei que me vais ridicularizar e provavelmente, ridícula sou, mas ainda assim, nessa vida em que tua sou, nada de ridículo há em mim (nós).
E nessa vida, somos iguais ao que somos na realidade, com a única diferença que é no teu corpo que viajo e em ti que me seguro. És tu que ditas as regras e tu que dominas. Nessa vida não tenho medo porque sei que me vais proteger. Não penses que é uma vida de mar de rosas, não é. Imagino também tudo o que de mau pode acontecer, mas sabes, no fim damos sempre a volta por cima…o que nos une é bem mais forte.
Não te julgues especial, se como te disse, são tantas as vidas que invento, e tal como tua sou, serei de mais alguém. Em cada vida que invento sou de alguém diferente, e sou ao mesmo tempo livre, porque a liberdade é o que sempre procurei. Sou tantas personagens como as que sonho nos filmes, vivo nas novelas e imagino nos livros. Sou de todas as formas menos da que sou…Já inventei de tudo, acredita. Mas sei que haverá sempre mais para inventar.
Por inventar tanto talvez me tenha esquecido ao que vim, o que sou…mas não há tempo para perder com a realidade com o tanto que se pode inventar. Eu sei, talvez no fundo, não seja nada, não tenha nada. É mais do que certo isso…mas
numa das mil e uma vidas que inventei, eu sou tua.
Outras falas, outras personagens...
"- Quero-te levar para a cama!
- Hã?
- Sim, não disfarces. Bem sei que já sentiste a química entre nós. Sei que é só isso, uma atracção, mas quero, preciso te levar para a cama. Só uma vez, para saciar esta vontade.
- Temos um problema então.
- Sim eu sei o que vais dizer… que isso vai estragar tudo e não sei quê…mas..é só uma vez e eu sei que queres tanto como eu.
- O problema não é esse…
- Então?
- O problema é que eu não quero que me leves para a cama…
- Não, mas..
- Quero ser eu a levar-te!"
E tu?
Desdobro-me em tantas quanto me é (im)possível. Sou uma e tantas outras. Estou onde posso e não posso. No final, esqueço-me quase da ideia original. Onde estava? Em que patamar? Dou-te tudo, juro-te. Dou-te tudo o que está ao alcance dos meus braços. Dou-te mais. Vivo para ti se for preciso. No fundo, já nem me lembro do que nos une…
Sei de ti…sei o que precisas…e tu, o que sabes de mim?
25 de julho de 2008
Um Abraço!

Um abraço…para quem tem problemas de intimidade um abraço pode ser um momento bastante constrangedor. Às vezes acaba por ser um abraço, que nem abraço chega a ser. No fim, quando o abraço é bem abraçado, acaba sempre por saber bem. Sabe a carinho, a apoio, a alguém do nosso lado… Pedir um abraço… não se pede, oferece-se.
Será que se tem de pedir?
Abraçar por abraçar, não tem nenhum significado. Mas há abraços, que nos ficam, que ficam marcados na nossa pele. Há abraços que nos lembram quão importantes são certas pessoas na nossa vida… Há abraços que nos lembram a razão delas existirem. Há abraços que nos deixam encabulados sim, mas chegam a nos emocionar.
Tenho alguns, guardados na minha pele...
23 de julho de 2008
Tolerância

"Como água no deserto
Procurei seu passo incerto
Pra me aproximar
A tempo
O seu código de guerra
E a certeza que te cerca
Me fazem ficar atento
Não me importa a sua crença
Eu quero a diferença
Que me faz te olhar
De frente
Pra falar de tolerância
E acabar com essa distância
Entre nós dois
Deixa eu te levar
Não há razão e nem motivo
Pra explicar
Que eu te completo
E que você vai me bastar, eu sei
Tô bem certo de que você vai gostar
Você vai gostar
Como lava no oceano
Um esforço sobre-humano
Pra recomeçar
Do zero
Se pareço ainda estranho
Se não sou do seu rebanho
E ainda assim
Te quero
É que o amor é soberano
E supera todo engano
Sem jamais perder
O elo
E é por isso que te espero
E já sinto a mesma coisa em seu olhar
Deixa eu te levar
Não há razão e nem motivo
Pra explicar
Que eu te completo
E que você vai me bastar, eu sei
Tô bem certo de que você vai gostar
Você vai gostar"
Ana Carolina
21 de julho de 2008
Detesto
Tenho sono.
20 de julho de 2008
Constatações
Fazendo um balanço, ouço a palavra "Não" o dobro das vezes que a digo.
Apenas um desabafo...
17 de julho de 2008
Dialogo desconexo III
"- Vais e vens, porque é a única forma que sabes estar no mundo. Talvez a única que te ensinaram, se calhar a única que queres… Mas um dia, vais-te apaixonar loucamente por mim e não mais vais querer ir, mas aí, vou-te dar um bilhete de ida e nunca mais te vou querer ver!
- Isso mais parece um texto de uma novela..e das fraquitas!
- O quê? É só isso que tens para dizer?
- Que mais queres que te diga?
- Tiras-me do sério…Sinceramente!
- Oh, e não é por isso que gostas de mim?
- Pára…sabes bem ao que me refiro. Não tens medo que eu desista?
- Tu não entendes? Temos diferentes formas de amar, de ser… Eu não preciso de dizer a toda a hora que te amo, não sei dizer aquelas coisas todas que tu queres ouvir, não sei falar de amor a toda a hora… Mas não é por isso que eu te amo menos. Não vês isso? Enquanto te preocupas com essas coisas não vês que os meus olhos se abrem mais quando te vejo entrar, que sorrio sempre que digo o teu nome…que o medo de te perder é tanto que chego a sufocar e por isso tento me mostrar menos dependente…não vês?
- Depressa lhe apanhaste o jeito…
- Hã? Para quê?
- Para novelas amor…para novelas…
- És realmente estúpida!
- E não é por isso que gostas de mim?"
13 de julho de 2008
Indefinido (a)
"“Às vezes dá-me cada uma…” disse-te isto há coisas de segundos, e deixei-me ficar a pensar… Dão-me muitas, mas muitas das que me dão, direccionam-me sempre para ti… Porque será? Volta e meia as minhas viagens vão ao teu encontro. Sinto-me sempre esquisita depois, primeiro porque não entendo, depois porque sei que não te quero.
E mais uma vez vou-te magoar. Vou-te enganar. Faço-te acreditar que te quero e que me vais ter, para logo depois me afastar, fugir até. Nestas alturas sinto-me má pessoa. Não me sinto apenas, sei que o sou. Estás agora a pedir-me atenção, a pedir-me mais, e eu a pensar numa qualquer desculpa…
Um dia, talvez tenha coragem de te dizer “Não te quero! Nem a ti, nem a ninguém… quero-me apenas a mim e à minha ideia.”
Pode ser que te canses primeiro..."
11 de julho de 2008
Dialogos desconexos II
"- Vamos falar…
- De quê?
- Sei lá…Disto e daquilo…falar só…
- Não me apetece.
- Queres ver um filme?
- Nem por isso…
- Queres ir dar uma volta?
- Não, apetece-me ficar por casa…
- Que queres afinal?
- Quero que percebas que eu não sou para ti… nem para ninguém. Que no meu mundo só existe espaço para mim, e que vou sempre fazer o que me apetecer.
- Já estamos a falar…
- Porque me apetece!
- Será? Se calhar arranjei uma forma de no teu mundo conseguir que tu faças aquilo que me apetece a mim.
- Cala-te!
- Beija-me!
- Se eu te beijar, vais-te calar?
- Claro, tudo o que tu quiseres…."
8 de julho de 2008
Diálogo desconexo
- "Sou mais de ouvir…
- Mas ouves bem?
- Nem por isso… Ouço atentamente.
- Mas se não tens bom ouvido…
- Quem disse que não tenho bom ouvido?
- Disseste que não ouvias bem!
- Que importa? Sou a única que te ouve quando falas nas entrelinhas.
- Ah… E quando me calo?
- Entendo-te como ninguém!
- Quando falo baixinho?
- O teu sussurro é um grito nos meus ouvidos…
- És esquisita!
- Diz? Não ouvi…
- Amo-te!
- Ah isso, eu também te amo!"
Hoje...
"Hoje quero estar contigo. Abraçar-te, tocar-te, beijar-te… Quero gritar o teu nome quando pensar que já não tenho voz. A voz que me tiras com o teu jeito. Quero perder-me no teu corpo, viajar em ti. Quero descobrir novos caminhos em ti (porque sei que sempre serás uma novidade).
Hoje quero que me ames de um modo violento, que me deixes marcas para que todos saibam que sou tua, apenas. Quero que me deixes marcas para não me esquecer, amanhã, de como foi amar-te hoje. Quero amar-te hoje com mais intensidade de que nos outros dias. Não me perguntes porquê, quero-te apenas sentir. Muito.
Hoje quero que após uma discussão em que digo que me vou embora, me agarres no braço e me beijes loucamente. Quero que me digas que sem ti não vou a lado nenhum porque me amas e que não adianta ter medo.
Hoje…não quero despertar…"
Por mim, em qualquer sítio
4 de julho de 2008
Conclusões
2 de julho de 2008
Rescaldo
Acreditar em quê? Para quê?
Imagens que não desaparecem quando fechas os olhos...dias que arranham, memórias que sangram. Começar de novo, tábua rasa!
29 de junho de 2008
Mundo melhor!
Falar de quê? Para quê? Quantas vezes nos perguntamos “qual é o objectivo afinal?”. E aí reflectimos e percebemos que muitas vezes, o objectivo até nem é nenhum. E daí? É preciso um objectivo? O vento quando corre, terá um objectivo? Vamos parar e reflectir sobre o que queremos da vida .
Eu? Eu quero um mundo melhor! Qual frase feita não é verdade? Um qualquer slogan de uma qualquer campanha… Mas e então? Só as campanhas têm direito a ter esse tipo de vontades? Assim como há as pessoas que querem um pastel de nata, podem haver as que querem um mundo melhor. Utópicos? Quem disse isso? É favor de irem chamar nomes a quem vos pertence! Olha agora, tenho de levar com engraçadinhos.
Sujeito-me? não. Não me sujeito. É assim que o mundo é, mas não é assim que eu sou. Tenho de viver de acordo com o que o mundo quer de nós, ou de acordo com aquilo em que acredito? Aquilo em que acredito! E em que acreditas afinal, diz-nos lá? Nem sei… mas sei aquilo em que não acredito, exacto. Sei bem aquilo em que não acredito, e sei bem que não me quero sujeitar ao que não acredito e não me parece bem… E então, que queres? Viver à margem do mundo? Espera, já sei, queres mudar o mundo?
Mudar o mundo… olha é isso. É exactamente isso, eu quero mudar o mundo. E achas que vais conseguir? Provavelmente não. Mas posso mudar o meu, pelo menos. Assim o teu mundo vai ser diferente do resto do mundo!
E se for? E se o meu mundo for diferente de tudo o resto? Quero lá saber, é meu!